Home Esportes Paralímpicos Paralimpíadas: delegações de três esportes chegam na França e aprovam instalações

Paralimpíadas: delegações de três esportes chegam na França e aprovam instalações

Delegações do remo, vôlei sentado e tênis de mesa começam aclimatação no país-sede antes do início dos Jogos Paralímpicos

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Vôlei sentado masculino já está treinando na França (Alessandra Cabral/CPB)

As delegações de brasileiros que disputarão o tênis de mesa, as competições do remo e tênis de mesa das Paralimpíadas, já estão em solo francês e todos aprovaram suas instalações. Vale lembrar que os Jogos começam no próximo dia 28 de agosto e irão até 8 de setembro.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

A delegação brasileira será representada por 279 atletas no total. Todos os esportistas dessas três modalidades estão hospedados em Troyes, mas as atividades, a depender da modalidade, acontecem também em outras cidades próximas: Saint-Julien e Mathaux.

Durante o período de aclimatação das Paralimpíadas, os mesatenistas vão utilizar a estrutura do Ginásio de Saint-Julien para os treinamentos. No grupo estão a catarinense Bruna Alexandre, que também disputou os Jogos Olímpicos, e a carioca Sophia Kelmer, 16, a mulher mais jovem de toda a delegação brasileira em Paris.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Estou muito feliz de estar aqui e de ter este tempo de aclimatação para nos acostumarmos com o fuso, clima. Isso tudo é muito importante”, disse Sophia ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro.

“O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) têm proporcionado uma estrutura excelente, tanto nos hotéis como nas arenas esportivas”, elogiou a brasileira.

“Além disso, estamos comendo uma comida brasileira e isso faz toda a diferença. Estamos nos preparando da melhor maneira possível para os Jogos”, disse Sophia ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro.

PUBLICIDADE

A jovem nasceu com uma paralisia cerebral e hemiplégica (não tem controle e nem força no lado direito do corpo). Isso, se deu por conta de um AVC intrauterino no momento da gestação de sua mãe.

PUBLICIDADE

No caso da seleção do remo das Paralimpíadas, os atletas estão na raia de Mathaux. O remo estreou em pequim 2008 com quatro provas, todas disputadas em 1.000m.

Essa distância foi aumentada para 2.000m – a mesma do remo Olímpico – nos Jogos de Tóquio 2020 em 2021. Os barcos são equipados com assentos fixos para remadores sem funções nas pernas.

“Gosto de treinar em um tempo assim. Porque podemos encontrar estas adversidades na competição também. Então, para mim, foi bom chover e ter bastante vento”, analisou Alina Dumas, remadora do Corinthians, nascida em Buenos Aires, Argentina, e naturalizada brasileira neste ano.

Ela entrou no paradesporto após romper os ligamentos dos dois tornozelos, em 2020, passar por três cirurgias e ficar com sequelas da lesão no pé esquerdo.

PUBLICIDADE

Por fim, a seleção de vôlei sentado, tanto masculina quanto feminina, estão no centro de treinamento em L´Aube na cidade de Troyes.  A modalidade é jogada por duas equipes de seus jogadores, que deslizam pela quadra usando a força dos braços para permanecerem sentados.

Os atletas devem ser capazes de se movimentar com facilidade e segurança nas posições sentadas. As dimensões da quadra no vôlei sentado são menores e a rede é mais baixa do que no vôlei convencional.

As primeiras impressões são as melhores possíveis. “Gostei muito do alojamento, a comida está maravilhosa e a recepção de todos os colaboradores franceses que estão atuando conosco também tem sido ótima”,  disse a jogadora Suellen Dellangelica.

Brasileiros terão nas Paralimpíadas de Paris a maior delegação desde edição no Rio

Na edição de 2024, o Brasil terá sua quantidade de maior quantidade de atletas, sem contar a disputa no Rio de Janeiro em 2016. Na capital fluminense, estiveram presentes 278 atletas com deficiência em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

PUBLICIDADE
Better Collective