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Milton Neves exalta camisa 10 do futebol brasileiro: “Jogou mais que Cruyff”

Apresentador homenageou histórico meio-campista que disputou uma Copa do Mundo pela seleção brasileira

Por Marco Maciel em 27/08/2024 14:25 - Atualizado há 3 semanas

Milton Neves, jornalista esportivo
Milton Neves, jornalista esportivo (Divulgação/Band)

Milton Neves fez um tributo ao Palmeiras no aniversário de 110 anos do clube completados ontem (27). Em sua coluna no UOL Esporte, o comunicador elegeu os cinco principais jogadores que viu defendendo a camisa alviverde.

O maior de todos apontado pelo experiente jornalista foi Ademir da Guia. O camisa 10 atuou pelo Verdão por 15 anos entre 1962 e 1977, conquistando cinco títulos brasileiros no período. No total, foram 902 partidas que o Divino realizou pela equipe paulista.

“O gênio calado, que jogou mais que o Cruyff, era a alma do fortíssimo Palmeiras dos anos 60 e 70, que conseguia rivalizar até mesmo com o Santos de Pelé”, enalteceu Milton Neves, comparando Ademir da Guia ao grande craque holandês.

O Divino disputou a Copa do Mundo de 1974 pela seleção brasileira. Reserva da equipe de Zagallo, o camisa 10 jogou apenas a decisão do terceiro lugar no Mundial da Alemanha, na derrota para a Polônia por 1 a 0.

Milton Neves destacou outros craques do Palmeiras

Dos cinco jogadores mencionados pelo radialista, quatro faziam parte da chamada Segunda Academia, que conquistou no início dos anos 70 as edições de 1972 e 1973 do Campeonato Brasileiro.

Além do próprio Ademir da Guia, Milton Neves colocou Emerson Leão na segunda colocação de seu ranking pessoal. “O melhor goleiro do time que é referência nesta posição”, definiu.

Luís Pereira ficou em terceiro, elogiado pelo colunista como um ‘sinônimo de zagueiro com boa técnica’. Já o meia-atacante Leivinha se qualificou na quarta posição. “Pena que sua passagem pelo Palestra Itália foi tão curta”, lamentou Milton Neves.

Por fim, o único jogador dos anos 90 e 2000 lembrado pelo apresentador foi Edmundo. Para o apressentador, o Animal foi o ‘grande nome’ da histórica equipe que seria bicampeã brasileira em 1993 e 1994, além de encerrar um jejum de títulos de 17 anos.

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