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Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Palmeiras (Fabio Menotti/Palmeiras)
Vanderlei Luxemburgo, dono de uma carreira gloriosa, presenciou vários craques extraordinários. Por conta disso, o treinador não teve dificuldades ao sinalizar os batedores de falta que mais impressionaram em campo. Além de nomes como Zico, Ronaldinho Gaúcho e Beckham, o profissional multicampeão no Brasil quis destacar a capacidade impressionante de Roberto Carlos.
Aliando força e precisão, Roberto Carlos foi valorizado pela forma que costumava bater na bola. Isso porque apenas a potência não era necessária para acertar o gol, tendo em vista a necessidade de direcionar o arremate para evitar uma finalização por cima da baliza.
“O melhor batedor de falta que eu treinei? Evair, joguei ao lado do Zico, Alex, Ronaldinho Gaúcho, Baiano, do Santos, como batia muito bem falta… Beckham, no Real Madrid. Quem mais… Roberto Carlos, que era jeito com força e habilidade. Meu Deus… coisa linda.”, disse Luxemburgo, em vídeo nos stories do Instagram.
“Roberto Dinamite, que eu joguei contra, Rivellino. São muitos batedores de falta.”, acrescentou.
Por fim, Luxemburgo indicou que, no futebol atual, é “proibido” treinar faltas de forma exaustiva. Diante do esforço físico para aperfeiçoamento nas bolas paradas, as comissões técnicas costumam vetar o desgaste, algo ironizado pelo treinador.
“Agora tem poucos (cobradores de falta) porque ninguém treina falta… é proibido treinar falta porque vai machucar o adutor. Esse é o futebol que o pessoal vê moderno.”, finalizou.
Luxemburgo reprova mudança no futebol brasileiro
Em outra resposta, Luxemburgo externou que o futebol brasileiro está perdendo a essência ofensiva. Levando em conta a prioridade dos técnicos em armar sistemas defensivos, houve um alerta de que o Brasileirão vem reservando duelos cada vez menos atrativos.
“O futebol mudou muito. As pessoas estão valorizando muito o conceito tático de marcação. Isso faz com que o brasileiro perca um pouco (o estilo). É difícil ver um grande jogo no Campeonato Brasileiro. Você vê uma competição forte. Mas, tecnicamente, você não vê grandes jogos.”, afirmou.
