Luxemburgo aponta meia que se impressionou no futebol brasileiro: “Diferentaço”
Treinador revelou bastidores sobre comportamento "chato" durante convívio diário
Vanderlei Luxemburgo trabalhou ao lado de vários craques ao longo da carreira. Entre os jogadores diferenciados do seleto grupo, Jorge Valdivia ganhou destaque pelo modo que enxergava o jogo e assumia o papel de maestro. Levando em conta a habilidade do chileno, o ex-comandante do Palmeiras ficava impressionado com o desempenho em campo.
Fora das quatro linhas, Valdivia também costumava chamar atenção de Luxemburgo, mas de outro modo. Diante do comportamento extravagante, o treinador precisava de atenção para manter o meia nos eixos.
“Eu adoro o Valdivia! Ele era diferentaço, é craque! Fazia coisas impressionantes nos jogos. E era chato! Gostava de coisas que são chatas… ‘Onde tá o Valdivia?’, ‘Tá no restaurante chileno e tá meio atravessado…’. ‘P… que pariu, tenho que ir lá pegar o Valdivia’. Mas é um baita de um cara. Guerreiro, ia pra dentro e jogava pra caramba. Gostava muito dele.”, disse Luxa, em entrevista ao PodPorco.
“Aquele time era complicado. Valdivia, Kleber e Diego Souza.”, acrescentou.
Em relação ao Choque-Rei pela semifinal do Paulistão de 2008, Luxemburgo trouxe um relato da forma que defendeu Valdivia. Após Rogério Ceni intimidar o chileno, o técnico entrou em campo para defender o jogador do Palmeiras.
“No intervalo do jogo, o Rogério Ceni vai no meio-campo e eu percebi que ele estava indo no árbitro. O Valdivia estava perto. Eu entrei dentro do campo e o Ceni apertou o Valdivia forte. Eu peguei a mão do Ceni e falei: ‘Aqui, não. Nós mandamos na nossa casa’. Ele foi dar uma chegada no Valdivia.”, contou.
Luxemburgo valoriza postura de Kleber Gladiador
Além de gols, Kleber Gladiador mostrou uma conduta aguerrida que logo conquistou os torcedores do Palmeiras. Recordando o estilo do antigo camisa 30 do Palmeiras, Luxemburgo fez questão de exaltar a maneira que o atacante se entregava pelo time alviverde.
“O Kleber Gladiador foi f…! ‘Chegar na porrada é comigo mesmo’. Ele ia pra dentro dos caras. Brigava pelo time que era um negócio de doido. Os zagueiros não tinham moleza com ele, dava porrada nos zagueiros.”, afirmou.