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Lugano reprova postura de Abel e elege técnico subestimado no Brasil

Uruguaio acredita que o português, em solo nacional, deseja assumir status de "segundo Cristóvão Colombo"

Por Bruno Romão em 21/08/2024 20:18 - Atualizado há 4 meses

Lugano, ídolo do São Paulo (Reprodução)

Lugano não questiona o trabalho vitorioso de Abel Ferreira à frente do Palmeiras. Neste cenário, o único contraponto envolvendo o treinador está no comportamento em relação ao público brasileiro e sul-americano. Isso porque o profissional, na visão do ex-zagueiro, não valoriza a inteligência da população nacional.

“Eu não gosto muito como ele às vezes se posiciona frente ao público brasileiro e sul-americano. Acho que ele subestima um pouco a nossa inteligência. Isso faz eu me sentir humilhado porque eu joguei bem na Europa. Eles (europeus) são um pouco superiores, mas não são tão mais espertos que nós.”, disse Lugano, ao canal Camisa 21.

Na sequência, Lugano trouxe uma comparação sobre Abel Ferreira e Cristóvão Colombo. Embora o termo “colonizador” já tenha causado polêmica, o ídolo do São Paulo reprova o modo que o português vem agindo na América do Sul.

“Ele parece que está querendo ser o segundo Cristóvão Colombo, descobrindo a América. Ele nos dá conselhos de ética, de como nos comportamos, falar e pensar. Não gosto disso. Me sinto humilhado como torcedor e espectador. Não sei se faz querendo ou sem querer.”, indicou.

Lugano se manifesta após polêmica com Tite

Em 2016, Lugano descreveu Tite como “grande encantador de serpentes”, Lugano rechaça qualquer tipo de problema pessoal com o treinador. Levando em consideração o período do técnico na seleção, o comentarista da EsPN enxerga uma falta de valorização depois do Brasil dominar os rivais no continente.

“Foi no bom sentido, que ele é eficiente e sabe se expressar. Hoje, mais que treinador, tem que ser comunicador porque tem muita gente escutando. Acho ele muito bom e totalmente subvalorizado pelo o que fez na seleção do Brasil. Ele foi imbatível na América (do Sul).”

“Foi o melhor Brasil que eu vi em termos de equilíbrio, não em maravilha técnica. Teve uma má sorte de não ser campeão na Copa do Mundo. Só um é campeão a cada quatro anos. Eu acho ele subvalorizado e gostaria de ter um papo com ele para aprender de futebol e comunicação.”, contou.

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