A Sauber pode ser forçada a alterar o seu nome para o GP da Holanda de F1, que será realizado neste final de semana. O impasse dos suíços está associado ao seu patrocinador e a política que regula apostas esportivas no país.
“A Dutch Gaming Authority (Ksa) ordenou que a organização da Fórmula 1 em Zandvoort, o Grande Prêmio da Holanda e a equipe de corrida Sauber não anunciem o provedor de jogos de azar ilegal Stake durante as corridas em Zandvoort”, diz o relatório elaborado pelo Kansspelautoriteit.
Embora a Sauber tenha competido como a equipe Stake nesta temporada, a empresa não possui uma licença da Ksa, o que os proíbe de oferecer os seus serviços na Holanda.
Vale destacar que a marca inseriu um bloqueio geográfico em seu site, o que impossibilita o acesso feito por jogadores holandeses. No entanto, a Ksa ainda rastreou a participação de apostadores do país.
Segundo a Ksa, a exposição da marca em um grande evento pode incentivar grupos vulneráveis, como menores e jovens adultos, a participar de uma atividade que não está regulamentada no país.
F1 tem histórico de mudanças em nomes
A alteração do nome da Sauber não é algo inédito na principal categoria do automobilismo mundial. Outras equipes já tiveram nomes ou pinturas modificadas ao longo dos anos.
A extinta BAR, por exemplo, contou com dois patrocionadores master em 1999, o que levou o time a apresentar dois carros com cores diferentes para a temporada. A proposta não foi aceita pelo regulamento e esse fator fez com que a British American Racing inserisse as duas marcas em um único veículo. A solução para os britânicos foi dividir o bólido em duas cores, uma metade azul e amarela e a outra branca e vermelha.
No atual grid, a Aston Martin teve outros dois nomes ao longo de sua história. A equipe iniciou a sua trajetória como Force India e adotou Racing Point após ser adquirida por Lawrence Stroll.