F1: chefe da Williams explica por que não escolheu Mick Schumacher para equipe

O chefe da Williams na F1, James Vowles, revelou que optou por ignorar Mick Schumacher para substituir Logan Sargeant porque quer investir em jovens pilotos disponíveis na equipe.

O GP da Holanda do último fim de semana provou ser a última de Sargeant, já que destruir o pacote de atualização em um grande acidente no FP3.

Vowles conversou com a Red Bull sobre um possível acordo de empréstimo com Liam Lawson, enquanto o reserva da Mercedes, Mick Schumacher, também era um candidato.

No entanto, a Williams anunciou que Franco Colapinto foi promovido a uma vaga de piloto para completar as nove corridas restantes na F1 2024.

Vowles revelou como a situação contratual de Lawson com a Red Bull impediu o neozelandês de ser uma opção viável.

“Se analisarmos as opções disponíveis para nós, havia uma espécie de três opções na mesa que todos vocês descobriram. Um era Liam Lawson, um era Mick e um era Franco. Com Liam, porém, o tipo de contrato não teria funcionado aqui na Williams”, explicou.

Lawson estar indisponível parece ter aberto a porta para Schumacher, que não está no grid desde que a Haas o abandonou quando 2022 terminou, para conduzir um retorno. Porém, Vowles o recusou.

Vowles elogiou Mick Schumacher, mas optou por jovem da Williams F1

O chefe da equipe disse que o piloto alemão não é um aumento de teto garantido, o que motivou sua escolha de dar ao Junior Franco Colapinto a chance de subir. “Mick melhorou muito de onde estava na Haas, não havia dúvidas sobre isso. Ele é um piloto competente, sei que teve seu tempo”, começou.

“Mas tínhamos duas opções: ou investimos no futuro ou investimos em outra pessoa. Acho que ambos se enquadrariam em uma categoria de bom, não especial. Creio que temos que ser diretos sobre isso”, avaliou Vowles.

“Mick viria com mais experiência que Franco; mas aqui está o que eu acredito, o que a Williams acredita e quais são os valores centrais da Williams. A Williams F1 sempre investiu em novas gerações de pilotos jovens”, concluiu o chefe da Williams na F1.