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Casagrande, em entrevista no YouTube (Reprodução)
Casagrande cresceu em uma família de torcedores do Corinthians e, consequentemente, teve uma ligação com o clube desde cedo. Posteriormente, levando em conta a admiração por Rivellino, o ídolo do Timão passou a acompanhar o Campeonato Carioca. Neste contexto, houve o início de um forte sentimento atrelado ao Flamengo.
De imediato, Casagrande ficou impactado com a torcida do Flamengo. Por conta disso, alguns anos depois, a memória da infância acabou sendo crucial para o acerto com o clube carioca.
“Eu nasci em uma família toda corintiana, em uma época que o Corinthians não ganhava títulos, e eu cresci só ouvindo falar do Corinthians e Rivellino, e Santos do Pelé. Eu sou corintiano.”, disse Casão, no programa Alt Tabet, do UOL.
“Quando o Rivellino, meu grande ídolo, foi para o Fluminense, eu comecei a acompanhar o Campeonato Carioca. Eu estava torcendo pelo Fluminense, mas assisti um jogo do Flamengo e fiquei impressionado com a torcida do Flamengo, o modo como comemoravam gol e iam pra geral. Aquilo me impressionou e eu comecei a ter uma admiração pelo Flamengo.”, acrescentou.
Torcedor do Corinthians, Casagrande possui o Flamengo como segundo time do coração. Externando o ponto de vista dos garotos da sua geração, o ex-jogador considera que a carreira só estaria completa com o Rubro-Negro no currículo.
“Eu sou corintiano e gosto muito do Flamengo. Depois do Corinthians, eu torço pelo Flamengo. Meu sonho era jogar no Flamengo, eu realizei um sonho em jogar no Flamengo. Da minha geração, se você foi jogador de futebol e não passou pelo Flamengo, tem uma certa frustração.”
“Eu conheço tudo do Corinthians, é uma massa. Mas o Maracanã lotado com a torcida do Flamengo sempre mexeu com a garotada dos anos 70 e 80. Talvez hoje não tenha tanto porque os jogadores mudam de time toda hora.”, contou.
Casagrande abriu mão de salário alto para realizar sonho no Flamengo
No momento de voltar ao Brasil, Casagrande esteve perto do São Paulo, mas o Flamengo aplicou um “chapéu” no Tricolor. Mesmo sem receber o salário que tinha no Torino, a oferta logo foi aceita e, algum tempo depois, o sonho de representar os torcedores virou realidade.
“Eles não podiam pagar o que eu ganhava (no Torino). Eu falei para pagar a metade. Eu tinha o sonho de vestir a camisa do Flamengo e saber como era jogar no Flamengo. Eu jogava contra o Flamengo e ficava olhando o Maracanã lotado e eles cantando: ‘Oh, meu Mengão Eu gosto de você’. Eu queria ter a possibilidade de ter aquilo do meu lado.”, relatou.
