Sormani nega “perseguição” contra trio do Brasileirão: “Dão motivo” 

Fábio Sormani não enxerga Luis Zubeldía sendo perseguido no trabalho à frente do São Paulo. Levando em conta os momentos explosivos do técnico, o comunicador mencionou outros dois profissionais que costumam acumular cartões. Neste cenário, Abel Ferreira, comandante do Palmeiras, e Felipe Melo, zagueiro do Fluminense, também foram incluídos no discurso.

Como o trio em questão não alivia nas reclamações, Sormani avalia uma reação natural dos árbitros. Diante disso, uma possível definição sobre quais nomes serão “perseguidos” no Brasileirão é uma hipótese totalmente rechaçada pelo jornalista.

“Ninguém é marcado do nada. Quando reúne a Comissão de Arbitragem: ‘Qual é o técnico que a gente vai perseguir neste campeonato?’. Não tem isso. Os caras que são perseguidos: Abel, dá motivo. Felipe Melo, dá motivo. Zubeldía, dá motivo. São os caras que dão motivo. Não é perseguição, eles dão motivo.”, disse Sormani, no programa Opinião Placar.

Na sequência do debate, Felippe Facincani mencionou que, na Argentina, os treinadores são mais contidos. Sem estabelecer uma ligação entre comportamento e nacionalidade, Sormani não vê Diego Milito e Pablo Vojvoda repetindo a mesma postura de Zubeldía.

“Eu assisto e comentei bastante Campeonato Argentino. Raramente, no Campeonato Argentino, eu via treinador tomar cartão no banco e ser expulso. Os caras são na boa. Do jeito que o Zubeldía se comporta aqui, nunca nenhum treinador lá foi assim. O Gallardo é um técnico que tomou cartão uma vez ou outra, não reclama e não enche o saco.”, externou Facincani.

“O Milito não (reclama). O Vojvoda também. Mas o Abel não é argentino e o Mano não é argentino. É comportamental.”, acrescentou Sormani.

Lucas Moura “diverge” de Sormani ao falar de Zubeldía

Reagindo à expulsão de Zubeldía em Goiás x SPFC, Lucas Moura avalia que o técnico está lidando com uma perseguição no Brasil. Levando em conta que o argentino apenas quis acalmar os ânimos, o cartão vermelho foi sinalizado sendo algo totalmente exagerado.

“Acredito que sim. Ele está um pouco marcado. Acho que hoje a expulsão foi desnecessária, pois ele só entrou em campo para separar a briga e acalmar a confusão. Não precisava (expulsar Zubeldía), foi muito rigoroso, mas faz parte.”, protestou Lucas.