Uma das medidas para destacar as atuações de jogadores no Brasileirão são as estatísticas e, de acordo com números revelados pelo Espião Estatístico, do ‘ge.com’, o jogador mais ineficiente da competição nesta temporada é o atacante Rafael Borré, do Internacional.
Atualmente fora de ação para se recuperar de uma lesão muscular na coxa esquerda, o centroavante colombiano, contratado pelo Colorado nesta temporada, tem uma ineficiência notável. Das 18 finalizações certas que o atleta conseguiu na edição deste ano, apenas duas foram convertidas em gol. A ineficiência é de 3,3 gols, já que o esperado seria de cinco a seis gols marcados, segundo os níveis de ameaça a partir do xG, uma métrica consolidada internacionalmente para dar pesos diferentes aos ataques, dependendo da distância, do ângulo e do número de adversários entre quem faz a finalização e o gol.
Na sequência de Borré, aparece o atual artilheiro da Libertadores, Júnior Santos, do Botafogo. O jogador, que também se recupera de lesão, já tentou 37 finalizações no Brasileirão deste ano e marcou apenas três gols, apresentando uma ineficiência de 3,1 gols a menos do que o potencial estatístico.
Na terceira colocação, Emiliano Rodríguez, atacante uruguaio do Atlético-GO, aparece com 27 chutes no gol e nenhum gol marcado, apresentando uma ineficiência de 3,0 gols a menos do que o esperado.
Por fim, na quarta e na quinta colocação, aparecem dois grandes nomes do futebol brasileiro: Rony, do Palmeiras, e Cano, do Fluminense. O atacante do Verdão tem quatro gols neste Brasileirão, mas precisou de 38 finalizações para alcançar esse número, resultando em uma taxa de ineficiência de 2,1 gols a menos do que o esperado.
Já Cano, artilheiro da última edição da competição, anotou apenas dois gols nesta temporada em 27 finalizações, apresentando uma taxa de 2,0 gols a menos do que a expectativa, segundo a metodologia usada pelo Espião Estatístico.