Bia Haddad sente dores e abandona partida no WTA de Toronto
Bia venceu Marie Bouzkova na estreia do torneio canadense em quadra rápida; ela já fez cirurgia de hérnia
Bia Haddad não pode dar prosseguimento a sua campanha no WTA 1000 de Toronto. Depois de vencer a tcheca Marie Bouzkova na estreia, em cerca de três horas de partida, a brasileira de 28 anos ficou exatos 17 minutos na quadra quatro do complexo de tênis. Ela estava enfrentando a britânica Katie Boutler pela segunda rodada do WTA canadense. Na teoria, Haddad Maia jogaria o torneio 1000 de Cincinnati, antes de partir para o US Open, último Grand Slam da temporada do tênis.
O jogo de Bia Haddad
No primeiro game do primeiro set, Bia saiu de 0/30, em seu serviço para confirmar o saque e abrir 1/0. Já no segundo game com a partida empatada em 1/1, a brasileira começou a sentir dores nas costas e pediu atendimento médico. Depois dos três minutos protocolares, ela até tentou voltar, mas não resistiu e abandonou o confronto.
Brasileira já sofreu com problemas lombares recentemente
Essa não é a primeira vez que Haddad Maia sofre com dores na lombar. Em 2023, ela também não terminou a partida contra Elena Rybakina nas oitavas de final de Wimbledon.
“Oi, pessoal, tudo bom? Hoje acabei perdendo aqui em Wimbledon, não consegui, infelizmente, terminar o jogo. Durante o ponto, acabei sentindo uma contratura bem forte, muscular. Mas acabou pinçando, senti um pouco na perna, talvez alguma coisa de nervo, a gente ainda não sabe. Mas tenho uma equipe muito especial, que cuida de mim. Eu tenho certeza de que agora a gente vai tratar da melhor forma.”, disse a nº 22 da WTA na época.
Em 2018, ela chegou a ser operada por conta de uma crise de hérnia de disco. Naquele período, Bia Haddad deixou o top 100 da WTA.
“A Bia passou por uma cirurgia endoscópica para retirada da hérnia e descompressão da raiz. A cirurgia foi um sucesso e, a partir de hoje [terça], ela começa um programa de reabilitação”, explicou o ortopedista Guilherme Meyer, responsável pela cirurgia, há seis anos atrás ao Estadão.