Antônio Lopes abriu o jogo sobre a relação que tinha com Edmundo e Romário no Vasco da Gama e explicou como buscou lidar com a rixa entre ambos, que por vários anos entraram em disputa no clube e fora dele.
Em entrevista ao Ge, o ex-técnico citou os dois atletas como “os mais fora da curva” com quem trabalhou na carreira. Para ele, em campo, Edmundo e Romário não foram mal e respeitaram uma ordem sua.
“Considero o Edmundo e o Romário os dois mais fora da curva. Os dois são fora de série. Eles jogaram comigo e foi tudo bem, foi o que eu falei para eles na época: ‘Dentro do clube vocês são amigos, lá fora o problema é de vocês, mas aqui não é para atrapalhar o futebol'”, deixou claro Antônio Lopes.
“Cheguei a conversar com eles e os dois foram super bem comigo (quanto a rixa que viviam).”
Antônio Lopes montou ataque perfeito que comandou na carreira
Para o delegado, além de Edmundo e Romário, o outro atacante a compor seu “ataque perfeito” da carreira como treinador foi Roberto Dinamite, que chegou a jogar com o Baixinho no fim de sua carreira profissional, mas não atuou com o Animal.
O ex-técnico rasgou elogios ao maior artilheiro da história do Vasco da Gama e maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, que também foi presidente do clube carioca.
“Se tivesse que formar um time tendo os três, o meu ataque seria esse. Romário, Edmundo e Roberto. (…) Roberto era um cara muito legal, muito amigo e jogava pra cacete, não sei quem era melhor, ele ou Romário ou Edmundo”, destacou Antônio Lopes sobre o ex-camisa 10. “Ele fazia tudo, batia falta, pênalti, fazia tudo.”