Home Futebol Zinho elege lateral com qualidade “única” no futebol brasileiro: “O melhor”

Zinho elege lateral com qualidade “única” no futebol brasileiro: “O melhor”

Comentarista valorizou ímpeto coletivo do grupo presente no tetracampeonato mundial do Brasil

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Zinho, comentarista da ESPN (Reprodução)

Zinho acredita que, mesmo com o protagonismo de Romário, o título na Copa de 1994 só foi possível através do esforço de todos os atletas. Neste cenário, um dos gols mais marcantes da campanha, contra a Suécia, não teve apenas o Baixinho na posição de protagonista.

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Isso porque a assistência certeira de Jorginho, eleito como o lateral de melhor cruzamento visto em campo, também merece um grande reconhecimento.

Além de Jorginho, Branco também foi incluído no discurso. Decisivo contra a Holanda, o ex-camisa 6 do Brasil desempenhou um papel de liderança nos bastidores passível de fortes elogios.

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“O Romário não faria o gol contra a Suécia se o Jorginho não desse aquele cruzamento espetacular. O lateral, para mim, que cruza melhor que eu joguei na vida foi o Jorginho. O ‘arco-íris’ dele… esquece. O melhor lateral que eu vi cruzar foi o Jorginho.”, disse Zinho, ao podcast “Fala, João“.

“O Branco era um monstro, jogava demais! Um homem sério, profissional e de grupo. O Branco foi espetacular.”, acrescentou.

Sobre o antigo discurso de Romário, Zinho discorda que o tetra só foi conquistado através do Baixinho. Porém, como o eterno camisa 11 do Brasil reconhece a importância dos companheiros, não existe nenhum tipo de atrito.

“Incomodava. Depois de um tempo que o Romário declarou que ele foi o cara, mas valorizando o grupo… me incomoda alguém do nosso grupo, que viveu tudo com a gente e viu o sacrifício e dedicação de todo mundo… todo mundo entendeu e teve a humildade de ter esse comprometimento porque os caras eram monstros na fase ofensiva. Mas isso só seria possível se os oito se comprometessem a dar esse suporte.”, afirmou.

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Romário destaca importância de Zinho e companhia em 1994

Sincero ao valorizar que a seleção jogou em prol dos atacantes, Romário valoriza o empenho coletivo no Mundial de 94. Embora tenha feito gols decisivos, o Baixinho não atrela mais o tetra ao desempenho individual.

“Eu fui o cara daquela Copa? Fui. Foi meu melhor momento. Mas tudo aquilo aconteceu porque o grupo estava disposto a se sacrificar. Cada um por si e um pouco por cada um. O grupo se sacrificou por mim e Bebeto, assim como nós pelo grupo. O grupo estava acima de qualquer coisa. E o objetivo foi conquistado.”, contou Romário, no especial “O Tetra pelo Tetra”.

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