Zé Roberto elege técnico com capacidade extraordinária no futebol brasileiro

Ex-jogador apontou profissional com visão privilegiada sobre posicionamento e funções táticas

Zé Roberto valoriza bastante o período em que trabalhou com Vanderlei Luxemburgo. Após o título da seleção brasileira na Copa América de 1999, houve um reencontro entre os dois no Santos. Ao ser questionado entre Luxa, Felipão, Jorge Jesus e Abel Ferreira, a experiência foi levada em conta na escolha pelo antigo comandante.

“São gerações diferentes. Dos quatro, eu trabalhei com dois, Felipão e Luxa. Fica mais fácil falar de treinadores que eu trabalhei e tive uma relação de atleta e treinador. O Vanderlei junto com o Ottmar Hitzfeld, que foi um dos meus treinadores no Bayern, foram os dois melhores treinadores que eu trabalhei.”, declarou.

Inicialmente, Zé Roberto esperava atuar como segundo volante no Santos. Porém, Luxemburgo fez questão de informar que o novo reforço, além da função de articulador de jogadas, seria o dono da histórica camisa 10 de Pelé. Neste cenário, a decisão causou surpresa, tendo em vista o posicionamento inédito em campo.

“O Vanderlei é muito pela capacidade de entendimento, mudança de jogo e encaixar jogadores com características que ele sabia. Ele me colocou em uma posição que nem no rachão eu jogava. Ele viu em mim aquilo que nem eu sabia que tinha.”

“Eu já tinha trabalhado com o Vanderlei na seleção, ganhamos a Copa América em 99 […] Quando eu me apresentei, eu perguntei porque o Santos tinha jogadores da minha posição de segundo volante. Ele falou que eu não iria jogar de segundo volante e eu jogaria atrás do atacante.”, relatou.

Zé Roberto exalta passagem no Santos

Conforme previsto por Luxemburgo, Zé Roberto acumulou um ótimo rendimento atuando como meia-atacante no Santos. Por conta da confiança do técnico e o fato de ter utilizado o número marcante de Pelé, os momentos representando o Peixe são guardados com carinho na lembrança do ex-jogador.

“Ele pegou a camisa, jogou em mim e falou que a responsabilidade era minha. Era a camisa 10 e eu seria o capitão. Foi (a camisa mais pesada que vestiu).”

“Quando ele me dá a camisa e me coloca em uma posição que eu nem sabia que iria render, eu consigo falar que o Vanderlei foi um dos melhores que eu trabalhei.”, afirmou.