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Tostão durante entrevista (Reprodução - YouTube)
Tostão acredita que Estêvão, do Palmeiras, e outros ponteiros de potencial do futebol brasileiro, como Gabriel Martinelli, poderiam render melhor se fossem recuados para trabalhar como meias. A declaração foi dada neste sábado (20), na coluna do jornal Folha de S. Paulo.
Na concepção do lendário nome da seleção brasileira, a carência do futebol brasileiro não está em dribladores, e sim em jogadores com qualidade que atuem na armação das jogadas e na valorização da posse de bola, algo que ele disse não ter visto no escrete durante a última Copa América.
“Se, nas últimas décadas, vários garotos talentosos no meio-campo foram mudados de posições e passaram a atuar como meias-atacantes e pontas dribladores, não seria possível fazer o contrário, transformar alguns meias ofensivos e pontas habilidosos, como Martinelli, Estêvão em meio-campistas, bons no passe e no drible, para sair da marcação por pressão?”, questionou Tostão.
Protagonista pelo Palmeiras, Estêvão ainda vivencia a expectativa de ser convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. Já negociado para o Chelsea, o atacante de 17 anos se firmou no profissional nesta temporada, tendo acumulado 29 jogos, com sete gols e cinco assistências até o momento.
Ponta-direita, ele ganhou a confiança de Abel Ferreira e constantemente tem sido elogiado pelo treinador português. O garoto ficará no Verdão até julho do próximo ano, podendo assim disputar o Mundial de Clubes pelo clube paulista. A venda de Estêvão aos Blues ficou na casa de R$ 355 milhões.
Citado por Tostão, Estêvão tem lesão dupla diagnosticada
Peça de suma importância no plantel de Abel Ferreira, Estêvão ficará afastado dos gramados nas próximas semanas. O jovem cria da base alviverde sofreu torções no joelho e no tornozelo no revés frente ao Botafogo e ficará de molho. O clube, no entanto, não determinou prazo de regresso do atacante, mas a sensação nos bastidores é que o pior foi evitado.
