Ex-jogador é bastante cauteloso ao analisar participação de meia e defende clube que tem sido alvo de piada entre rivais
É inegável a Copa América de hierarquia protagonizada por James Rodríguez. Para o ex-jogador Tostão, o meia, de fato, tem sido importante na trajetória da seleção colombiana até a grande final, mas, ao mesmo tempo enxerga um exagero nos elogios da mídia esportiva ao camisa 10.
Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, o tricampeão com a seleção brasileira aproveitou também para sair em defesa do SPFC, razão pela qual o jogador não repete as boas atuações, gerando assim um grande ponto de interrogação.
“James Rodríguez tem atuado bem. É o líder em assistências na Copa América. Porém há um enorme exagero nos elogios ao jogador. Querem brincar, zoar com o São Paulo por ele não ter dado certo no time. Quase todas as assistências ocorreram por meio de cruzamentos de bola parada. Ele cruza muito bem, mas é preciso elogiar também a enorme eficiência dos cabeceadores”, afirmou Tostão.
“Quando um jogador cruza uma bola parada, é impossível ele saber exatamente o ponto exato em que está o companheiro por causa do grande número de atletas dentro da área. É o companheiro que procura a bola e a cabeceia para o gol. A moda é falar que ele atacou a bola”, acrescenta.
Nesta edição da Copa Amérca, James Rodríguez é visto por muitos como o melhor jogador da competição. Em cinco partidas disputadas, o meia marcou um gol e foi responsável por seis assistências. Após a classificação para a finalíssima, algo que não acontecia desde 2001, foi às lágrimas.
“Um jogo muito complicado, contra o rival duro, mas a gente merecia a final. Para mim, são quase 13 anos aqui querendo isso”, disse o capitão.
Citado por Tostão, James tem futuro incerto no SPFC
Pouco aproveitado no São Paulo, James Rodríguez poderá ser reintegrado ao elenco após a disputa da Copa América. É o que disse o presidente Julio Casares, deixando claro que nenhuma proposta foi apresentada ao clube paulista. Desta forma, ele retorna ao Brasil.
“Ele é jogador do São Paulo, vai se reapresentar após a Copa América. É uma questão técnica. Passou o Dorival, o Carpini e o Zubeldía, e com nenhum desses técnicos ele se firmou. Mas ele se reapresenta, e se tiver o mesmo desempenho em treinos e partidas, pode ser reintegrado”, disse à ESPN.