Tostão esclarece razão da Espanha fracassar nas últimas Copas
Comentarista elogia atual momento da campeã mundial em 2010, mas que não teve bom desempenho nos três Mundia seguintes
Tostão, tricampeão do mundo em 1970 (Reprodução/Band)
Tostão atualizou a sua coluna na Folha de S. Paulo na manhã de hoje (13). O tricampeão mundial pela seleção brasileira em 1970 trouxe as suas expectativas para a decisão da Eurocopa entre Espanha x Inglaterra neste domingo (14), em Berlim, às 16h (horário de Brasília).
Embora considere a Fúria do técnico Luis de la Fuente atuando de forma melhor e mais regular na Uefa Euro, Tostão ficou em cima do muro ao não apontar favoritismo entre as duas seleções finalistas.
Desse modo, viu confrontos equilibrados dos espanhois contra Alemanha e França, com os jogos sendo decididos nos detalhes, na visão do tricampeão mundial.
Tostão creditou a evolução da Espanha nos últimos anos às presenças dos dois jovens pontas: o adolescente Yamine Lamal pela direita, que completa 17 anos hoje (13); e Nico Williams pela esquerda.
“Nas Copas de 2014, 2018 e 2022, decepcionou porque não tinha bons atacantes, como possui hoje”, analisou Tostão, rejeitando a ideia de que os fracassos nos Mundiais ocorreu pela falta de objetividade na troca de passes.
Tostão avaliou técnico da Inglaterra
Sobre a adversária da Fúria, Tostão viu uma evolução na seleção da Inglaterra nos últimos tempos. Ao mesmo tempo, destacou o dedo do contestado Gareth Southgate na semifinal contra a Holanda.
O comentarista citou as substituições das duas estrelas do time, Harry Kane e Phil Foden, que deixaram a partida para as entradas de Cole Palmer e Ollie Watkins, ambos decisivos no gol da classificação na última quarta (10).
“De burro, Southgate passou a ser um gênio. Se a Inglaterra jogar mal e perder o título, ele voltará a ser chamado de burro”, projetou Tostão.
