Tostão elege jogador “calculista” do futebol brasileiro: “Maestro”

Tostão rasgou elogios ao ex-companheiro de seleção brasileira, Gerson, em texto publicado na coluna do jornal Folha de S. Paulo, neste sábado (20). Ao destacar a necessidade de jogadores criativos no futebol brasileiro atual, o comentarista relembrou o papel executado pelo “Canhotinha de Ouro” na Copa de 1970, no México.

Para Tostão, o futebol brasileiro tem muitos jogadores que atuam como ponteiros, e os meias de qualidade que pensam o jogo estão sumindo cada vez mais, onde a posse de bola acaba sendo impactada. O lendário atleta ainda chegou a sugerir que atletas de potencial sejam deslocados das alas ao setor de criação.

“Em 1970, o maestro era o meio-campista Gerson, que jogava como se tivesse um mega computador ligado ao corpo, que mostrava e calculava tudo que acontecia em campo”, disse o ex-jogador, elencando atletas diferenciados que executaram a função ao longo dos anos no escrete canarinho.

Exaltado por Tostão, Gerson defendeu a seleção brasileira em duas oportunidades: 1966 e 1970, sendo protagonista na conquista do tricampeonato, com um gol e duas assistências. No futebol brasileiro, o meia jogou por Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense. Atualmente, o Canhotinha de Ouro, de 83 anos, trabalha como comentarista da Rádio Tupi.

Tostão exalta estilo de jogo de Botafogo e Palmeiras

Ainda no material opinativo, o ex-jogador teceu elogios ao futebol executado pela dupla que lidera o Brasileirão. Na concepção de Tostão, os dois times são exemplos para os demais no que ele considera como ideal: drible e o passe, improvisação e planejamento tático.

Na configuração de momento, o Glorioso lidera o certame nacional com 39 pontos, três tentos a mais no comparativo com o Verdão. A diferença na tabela se dá justamente pelo triunfo dos cariocas obtido frente aos comandados de Abel Ferreira na última quarta-feira (17), no Nilton Santos.