Tostão descarta James Rodríguez e elege melhor da Copa América
Meia que tem futuro incerto no SPFC ficou com a honraria; ex-jogador sugere nome que foi protagonista na Argentina
Tostão indicou um outro nome que merecia ter ficado com o prêmio de melhor jogador da Copa América, torneio finalizado no último domingo (14) na decisão entre Argentina e Colômbia. Em sua coluna na Folha, o ex-atacante classificou que o goleiro Emiliano Martínez, o Dibu, da Albiceleste, merecia ter superado o meia James Rodríguez, peça apagada na decisão realizada em Miami.
Na concepção do lendário jogador da seleção brasileira, o arqueiro mais uma vez se mostrou decisivo em um título faturado pela Argentina, tendo sido vazado apenas uma vez nos seis compromissos da Copa América, além do fato de ter crescido na classificação dramática frente aos equatorianos.
“James Rodríguez atuou bem durante toda a Copa América, menos na final, e foi eleito o melhor da competição. Eu votaria em Emiliano Martínez. A Argentina sofreu apenas um gol em seis jogos, o goleiro fez grandes defesas e foi importantíssimo na decisão por pênaltis contra o Equador”, disparou Tostão.
Tendo ficado no “quase” após campanha sólida e surpreendente na competição, o time Cafetero recebeu elogios do ex-jogador, sendo classificada como “pedra no sapato” de muitos concorrentes. Nas Eliminatórias, a seleção liderada por James ocupa a terceira posição, com 12 pontos, estando na frente do Brasil, sexto colocado, com sete tentos, após seis rodadas disputadas. O torneio será retomado em setembro.
“A Colômbia mostrou durante toda a competição que será um adversário difícil para as melhores seleções do mundo”, avaliou o comentarista.
Tostão vê Argentina “viciada” em títulos
No início do texto opinativo, o ex-jogador chamou atenção para a fase ostentada pela Albiceleste, pontuando que, mesmo não tendo Messi brilhante no torneio sul-americano, faturou mais uma conquista sob o comando de Lionel Scaloni. No comentário, Tostão chamou atenção para a sinergia criada entre jogadores e torcedores, algo que muito se cobra na seleção brasileira no contexto atual.