Tostão crava time que merece aplauso no futebol hoje: “Grande qualidade”
Tricampeão não fica em cima do muro ao apontar para equipe que possui característica única
Admirador nato do Manchester City, Tostão utilizou sua coluna na Folha de S.Paulo para apontar mais uma particularidade do time inglês que o difere dos demais. Ao contrário da grande maioria dos técnicos que mudam radicalmente a equipe estando em desvantagem, Pep Guardiola tem outra característica.
Ao invés de bagunçar o esquema tático com inúmeras mudanças, os Cityzens, acreditando piamente em seu estilo de jogo, mantém o seu desenho em campo. Os números mostram o quão isso tem dado resultado.
“Os treinadores costumam utilizar no segundo tempo, ainda mais quando o time está perdendo, todas as substituições possíveis pela regra, que geralmente bagunçam o esquema tático e perde-se a chance de virar o jogo. Uma das grandes qualidades do Manchester City é não mudar a maneira de jogar mesmo quando o time está perdendo e jogando bem”, afirma Tostão.
No campo das seleções, o ex-jogador fez questão de exaltar a Argentina de Luis Scaloni. Na final da Copa América, a Colômbia se perdeu em campo com tantas modificações. Enquanto que os hermanos não abriram mão da sua estrutura tática.
“Diferentemente da Colômbia, a Argentina fez várias substituições no segundo tempo, mas manteve a estrutura tática, o que foi fundamental na vitória na prorrogação da final da Copa América”, acrescenta.
Tostão elege meia brlhante do futebol brasileiro
Um dos grandes ídolos da história do Cruzeiro, Tostão acompanha atentamente o clube do coração. Em alta na temporada, a Raposa apresenta um coletivo muito forte, o que favorece os valores individuais da equipe, como o meia Matheus Pereira.
Diante do Palmeiras, o resultado não foi o esperado, mas Tostão separou um lance da partida que faz do camisa 10 ser tão observado pelos marcadores adversários.
“Na única chance que teve, o brilhante meia do Cruzeiro deu um ótimo passe que iniciou a jogada do gol, absurdamente anulado pelo árbitro, com a colaboração indevida do VAR. O árbitro nunca deve ter chegado perto de uma bola”.
