Adepto ao futebol bem jogado e atletas cerebrais, Tostão escreveu algumas linhas sobre a falta de bons meias na seleção brasileira. Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, neste sábado, 20, um momento de reflexão do tricampeão do mundo destacando a necessidade de nomes naquele setor com uma alta capacidade técnica.
Nesta semana, Botafogo e Palmeiras protagonizaram um dos grandes jogos deste Campeonato Brasileiro. Pelo lado do Fogão, Luiz Henrique chamou a atenção mais uma vez por sua ousadia pelos lados. Assim como o jogador da equipe carioca, há outros com a mesma qualidade.
“O Brasil já possui um grande número de ótimos dribladores,TT como Luiz Henrique, Estêvão, Vinicius Júnior, Rodrygo, Neymar, Raphinha, Savinho e outros”, aponta Tostão, que na sequência sinaliza o que na verdade está cada vez mais em escassez.
“Eles são importantes. Porém, a carência está no meio de campo e na falta de valorização da posse de bola, da troca de passes e na capacidade de saber o tempo certo de cadenciar e acelerar”, alerta.
Esta, de fato, tem sido uma grandes críticas dos torcedores brasileiros. Nesta Copa América, por exemplo, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá, Douglas Luiz e Andreas Pereira, atletas que atuam na Premier League receberam muitas rejeições pela ausência de criatividade em um setor vital para uma equipe.
“O futebol brasileiro precisa unir o drible e o passe, a improvisação e o planejamento tático, como fizeram Botafogo e Palmeiras, uma bela partida”, indica Tostão.
Raphael Veiga, principal articulador do Palmeiras é uma alternativa a ser checada com mais carinho por Dorival Júnior. Homem de confiança de Abel Ferreira, tem como característica a criação e presença constante no ataque.
Elogiado por Tostão, Estêvão está na mira da seleção brasileira
Principal jogador do Palmeiras, o jovem Estêvão, de apenas 17 anos é a bola da vez no Brasil. Tratado como craque, o camisa 41 do Verdão é cotado por muitos para rapidamente ser convocado para a seleção brasileira.
Ex-jogadores como Silas e Casagrande, por exemplo, defendem que Dorival Júnior começe a olhar com carinho pelo garoto. Assim como Tostão, Casão também admira Luiz Henrique, do Botafogo.
“Luiz Henrique e Estevão me dão grande esperança para o futuro da seleção (…) Se eu fosse o Dorival, assistiria de novo prestando atenção em como Luiz Henrique, do Botafogo, e Estêvão, do Palmeiras, podem ajudar”.