Em texto publicado na coluna do jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (09), Tostão repercutiu a amarga eliminação da seleção brasileira nas quartas de final da Copa América frente ao Uruguai. Entre os pontos elencados no material opinativo, o lendário nome da amarelinha criticou o desempenho do meio-campista Lucas Paquetá.
Na concepção do ex-jogador, o atleta do West Ham se mostrou perdido no esquema armado por Dorival Júnior, não desempenhando a função de criação no meio e nem apoiando ao ataque. Nos comentários, ele ainda questionou o fato do Brasil ter “rifado” muito a bola para a área adversária.
“Após o empate entre Brasil e Colômbia por 1 a 1, o ótimo e lúcido zagueiro Marquinhos disse que faltou à seleção brasileira ficar mais com a bola. Contra o Uruguai, ficou menos ainda. Isso ocorreu nos dois jogos por causa da marcação por pressão dos adversários e porque o meio-campo do Brasil não teve talento para sair dessa marcação. O time abusou das bolas longas da defesa para o ataque”, iniciou Tostão.
“Nas duas partidas, Paquetá não sabia se jogava ao lado ou próximo de Bruno Guimarães e de João Gomes ou se atuava mais perto dos atacantes. Não fez uma coisa nem outra. Não foi meio-campista nem meia-atacante”, complementou o ex-jogador citando que o problema já havia ocorrido na Copa de 2022.
Tostão vê Brasil com potencial de figurar como protagonista
Ainda no texto opinativo, o lendário ex-jogador opinou que, mesmo desacreditado, e passando por dificuldades no processo de reconstrução, a seleção brasileira chegará à Copa de 2026 com status de favorita a brigar pelo título por conta do equilíbrio técnico. Nas Eliminatórias Sul-Americana, o escrete nacional figura apenas com a sexta campanha, estando justamente na zona limite de classificação para o Mundial que terá sede tripla.