Home Futebol Sálvio Spínola responde dúvidas sobre pênalti inusitado em partida do Flamengo

Sálvio Spínola responde dúvidas sobre pênalti inusitado em partida do Flamengo

Ex-árbitro analisou as regras e validou o lance que causou polêmicas e repercussões internacionais

Beatriz Ojeda
Ex-atleta, formada em Letras e apaixonada por esportes desde sempre. Trabalho como redatora desde 2018, fazendo cobertura de mídia esportiva, futebol, tênis e esportes americanos. Sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para aliar as duas grandes paixões.

Pênalti inusitado em lance entre Flamengo x Criciúma (Créditos: Premiere Globo)

Durante o programa esportivo “Tempo Técnico”, Sálvio Spínola foi convidado para analisar o lance que gerou o segundo gol do Flamengo contra o Criciúma. Quando o defensor chuta uma segunda bola na área, rendendo a penalidade máxima. O especialista garantiu que a aplicação de regra foi eficiente.

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Apesar da aplicação da regra, Sálvio Spínola ressaltou que a situação poderia ser conduzida diferente: “Garrafa de água do goleiro, gelo (…) a FIFA entendendo e vendo essas situações. O que aconteceu? Teve um jogador que jogou uma chuteira na bola e a bola acabou entrando no gol. Foi marcado um tiro livre indireto, a equipe cobra a falta e faz o gol. Aí a FIFA entendeu o que? É muito brando para o jogador que comete um ato desses. Então, hoje, qualquer objeto que joga na bola ou no adversário, se tivesse atingido no Cebolinha, também seria falta e pênalti”.

Logo, o ex-árbitro garantiu que qualquer objeto que for arremessado em adversários ou jogadores hoje é falta. Logo, se for dentro da área, sempre será pênalti. Na opinião do especialista, a FIFA começou a punir de forma mais severa para eliminar qualquer tipo de “maladragem” de jogadores, reservas ou comissão técnica.

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Portanto, Sálvio Spínola completou: “Árbitro foi muito bem, estava atualizado na regra, marcou de forma instantânea. O VAR faz uma checagem para ver se não tem nada e confirma com ele que tem pênalti. Isso não se discute. Inusitado? Mas, o pênalti muito bem marcado”.

Por último, o ex-árbitro acredita que, apesar das reclamações de torcedores e da mídia esportiva sobre paralisar o jogo quando tem um objeto em campo, e explicou: “Antigamente era, muito antigamente. Por conta da malandragem de jogar bola quando a bola estava no contra-ataque, aí que mudou a regra. Só para se efetivamente estiver na jogada e atrapalhando o jogo. Para mim, não foi o caso, eu não pararia por ter a segunda bola”.

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