Romário é sincero sobre jogador tetra da Copa do Mundo de 1994: “Caiu muito de produção”
Camisa 11 da seleção na campanha vitoriosa nos Estados Unidos relembrou o tetracampeonato, que amanhã (17) completa 30 anos
Camisa 11 da seleção na campanha vitoriosa nos Estados Unidos relembrou o tetracampeonato, que amanhã (17) completa 30 anos
Romário foi entrevistado por César Filho no SBT Brasil. O Baixinho recordou os 30 anos da campanha do tetra na Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos, com a histórica final contra a Itália decidida nos pênaltis completando exatas três décadas nesta quarta-feira (17).
Uma das perguntas do apresentador do SBT foi sobre a perda de posição de Raí na equipe durante o Mundial de 1994. Na ocasião, o camisa 10 iniciou a competição não apenas como titular, como também capitão da seleção brasileira de Carlos Alberto Parreira.
Romário admitiu uma queda de desempenho do meio-campista ídolo do São Paulo, que defendia o Paris Saint-Germain na época da Copa.
“O Raí era aquele tipo de lider intelectual e técnica dentro do campo, só que em determinado momento da Copa do Mundo, caiu muito de produção”, declarou o ex-atacante da seleção brasileira.
Raí foi titular nos três jogos da primeira fase, marcando de pênalti o segundo gol contra a Rússia na vitória por 2 a 0 na estreia. Mas o camisa 10 perderia a vaga no time para Mazinho a partir das oitavas de final diante dos Estados Unidos.
“Na primeira oportunidade que deram pro Mazinho, ele jogou muito bem, superou as expectativas e acabou ficando como titular. Isso foi uma decisão da comissão técnica”, esclareceu Romário.
Romário definiu momento mais difícil da Copa
Na visão do Baixinho, a maior dificuldade vivida pela seleção brasileira em 1994 foi o próprio duelo com os anfitriões, em pleno Dia da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho.
“Era uma data festiva pra eles”, justificou Romário, que elegeu o gol de sem pulo contra a Holanda como o mais bonito que fez no Mundial e também o mais difícil.