Romário aponta seleção que poderia chegar na final em 1994: “Ficou para trás”
O Baixinho recordou a campanha do tetracampeonato mundial da seleção brasileira, que completará 30 anos amanhã (17)
O Baixinho recordou a campanha do tetracampeonato mundial da seleção brasileira, que completará 30 anos amanhã (17)
Romário fez um balanço do quarto título mundial conquistado pela seleção brasileira, em que foi protagonista em 1994. Nesta quarta-feira (17), a inesquecível final vencida contra a Itália nos pênaltis fará 30 anos.
Em entrevista para o apresentador César Filho no SBT Brasil exibida ontem (15), o camisa 11 do Brasil na Copa do Mundo dos Estados Unidos citou um adversário que teria potencial para ser o grande concorrente na luta pelo título do Mundial de 1994.
Na opinião de Romário, a Argentina de Maradona poderia ter sido uma ameaça para o Brasil de Carlos Alberto Parreira. Entretanto, o saudoso camisa 10 argentino seria pego no exame antidoping durante a fase de grupos, jogando apenas as duas rodadas iniciais na competição.
“A Argentina com o Maradona tinha uma possibilidade muito grande de ser o maior rival do Brasil, talvez até de chegar numa final. Mas quando perde o Maradona, naquele caso, aquela Argentina perde 50% e acabou ficando pra trás”, opinou o ex-atacante.
A Argentina venceu os dois primeiros jogos com Maradona, contra Grécia e Nigéria. Sem o histórico camisa 10, a equipe perdeu para a Bulgária no último jogo da fase de grupos e caiu para a Romênia nas oitavas de final.
Romário comentou atuação de Raí na Copa de 1994
O atual senador da República e presidente do América-RJ foi perguntado por César Filho sobre a razão pela qual Raí perdeu a posição na seleção de Parreira. O camisa 10 iniciou a Copa do Mundo de 1994 como capitão, porém cederia seu lugar no meio-campo para Mazinho a partir da fase mata-mata do torneio.
“O Raí era aquele tipo de lider intelectual e técnica dentro do campo, só que em determinado momento da Copa do Mundo, caiu muito de produção”, lamentou Romário.
O ex-camisa 11 elogiou Mazinho, que entrou no lugar de Raí. “Ele jogou muito bem, superou as expectativas e acabou ficando como titular. Isso foi uma decisão da comissão técnica”, finalizou o Baixinho.