Romário abriu o jogo sobre ter voltado ao futebol do Brasil em 1995 como melhor jogador do mundo eleito pela FIFA e como melhor jogador do Mundial de 1994, em que o Brasil foi tetracampeão.
Na ocasião, Romário saiu do Barcelona para assinar com o Flamengo e chegou como maior reforço do país naquele período.
Em entrevista ao UOL Esporte, o ‘Baixinho’ disse que não se arrependeu de ter voltado ao Brasil, mas admitiu que seria um jogador “maior” no mundo.
“Falando como jogador, é claro que eu teria sido maior, principalmente na Europa. Mas não me arrependo, faria a mesma coisa, porque estava querendo ser feliz”, disparou Romário sobre sua escolha há 29 anos.
“Naquela volta ao Brasil, o tempo que fiquei com meus amigos, familiares, das coisas que eu gosto. Ali era o meu lugar. Por isso voltei e voltaria de novo. Mesmo sabendo, hoje, que poderia ter sido maior.”
Romário deixou o Barcelona após um ano e meio no clube. Foram 79 jogos pelo clube catalão, com 39 gols marcados e um título do Campeonato Espanhol, além de uma Supercopa da Espanha.
Romário foi personagem de seriado documental da Max
Ainda ao UOL, o ex-atacante revelou que fez um único pedido na série documental “Romário, o Cara”, da Max, que foi lançada em junho.
Romário quis que não fosse mostrado como um personagem “bonzinho”, já que essa não foi realmente sua cara.
“A exigência que fiz foi que colocassem o que entendessem que seria importante. Essa coisa do Romário sair como bonzinho não é a minha cara”, explicou Romário, que concluiu:
“Mas as pessoas que poderiam falar mal, infelizmente, acabaram não aceitando.”
Romário voltou a jogar em 2024 para defender o América-RJ, clube do qual é presidente.