Ricardo Rocha classificou Bebeto e Romário como a melhor dupla que o futebol nacional já teve. Em entrevista ao podcast “Um Assado Para”, do jornalista Duda Garbi, o tetracampeão teceu elogios ao companheiros do título em 1994, pontuando que o Brasil jogava em prol do protagonismo dos dois nomes ilustres no comando ofensivo.
Estando ao lado de Bebeto no papo divulgado nesta segunda-feira (22), no YouTube, o ex-jogador chamou atenção para a importância dos dois atletas, que costumavam treinar finalizações de forma ostensiva nas atividades para obter êxito dentro das quatro linhas.
“O Brasil foi campeão porque tinha dois monstros na frente que eu confiava, que se chama Romário e Bebeto. Parreira falava pra gente, ‘não toma gol, que a gente ganha os jogos’. Sabe quantos gols a gente fez na Copa? Onze. Sabe quantos gols eles fizeram? Oito. Quer falar mais o que deles? Eram os caras, p***”, iniciou Ricardo Rocha.
“Não tenho vergonha de dizer, jogamos para eles. A gente treinava cruzamento com atacantes, vocês não sabem o que eles faziam. Era desmoralizante. Não perdiam gols. Treinavam muito fundamento para isso. Esses caras foram dois monstros”, complementou o ex-zagueiro.
Ricardo Rocha vê Dunga como “injustiçado”
Ainda no papo sobre seleção brasileira, Ricardo Rocha relembrou sobre a derrocada do Brasil na Copa de 1990, e como Dunga ficou marcado negativamente naquela oportunidade, por ser o capitão da equipe. Na visão dele, a imprensa utilizava o termo “Era Dunga” para os jogadores remanescentes do Mundial anterior ao dos Estados Unidos de forma pejorativa, para classificá-los como ruins tecnicamente.