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Ricardo Rocha durante transmissão da Band (Reprodução - YouTube)
Ricardo Rocha teceu diversos elogios ao técnico português Jorge Jesus, em entrevista ao podcast “Benja Me Mucho”. Em corte da entrevista que será divulgada na íntegra nesta terça-feira (30), o tetracampeão foi questionado sobre a possibilidade de um estrangeiro comandar a seleção brasileira, e citou que o antigo técnico do Flamengo poderia ser uma opção interessante.
“Esse cara criou o maior problema no futebol brasileiro, Benja. Se fosse pra trazer, eu acho que estava aqui, agora, um treinador ousado é ele. É o Jorge Jesus”, iniciou Ricardo Rocha.
“Aí todo mundo fala assim: ‘Ah, mas ele tinha um grande time’. Tinha, mas vários treinadores também tinham. Aquela maneira de jogar, você sendo flamenguista ou não, era bonito. Aquela pressão dentro do campo. Vai fazer isso na seleção? Eu não sei, estou falando do Flamengo”, pontuou o ex-jogador.
Na sequência do papo, Ricardo Rocha subiu o tom contra a CBF pela “novela” envolvendo a espera por Carlo Ancelotti. O ex-zagueiro disse que, no lugar do treinador italiano, também não deixaria o Real Madrid para comandar o escrete nacional. Ele ainda foi enfático ao relembrar que, em nenhum momento, o experiente treinador deu a confirmação do acerto com a entidade brasileira.
Elogiado por Ricardo Rocha, Jesus se tornou “sombra” no Fla
Detentor de um exímio retrospecto no comando técnico do Flamengo, Jorge Jesus acumulou mais títulos do que derrotas em pouco mais um ano à frente do time carioca. Ao todo, foram 57 jogos, com 43 vitórias, 10 empates e quatro revezes. Neste período, ele faturou cinco conquistas, com destaque para Libertadores e Brasileirão.
Diante do consistente trabalho realizado, o Mister se tornou um alvo a ser alcançado por outros treinadores no Flamengo. Todos, inclusive, Tite, conviveram com a “sombra” do português e uma cobrança expressiva para que o clube desempenhasse o mesmo futebol, o que minou o trabalho de muitos comandantes como Domènèc Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa e Jorge Sampaoli.
