O jornalista Rafael Reis, em sua coluna do UOL Esporte, deu destaque ao garoto mais caro da atual janela de transferências. E não se trata dos brasileiros Endrick, vendido ao Real Madrid, ou Estêvão, negociado como Chelsea, ambos revelados pelo Palmeiras. Mas se trata do zagueiro Leny Yoro, francês que custou 62 milhões de euros (R$ 375 milhões) ao Manchester United, que ainda pode desembolsar valor ainda maior por metas a serem batidas pelo atleta revelado pelo Lille, da França.
“O preço do defensor é consideravelmente maior do que os valores fixos (isto é, sem bônus) das duas grandes transferências de jovens astros feitas recentemente pelo Palmeiras”, citou Rafael Reis na publicação.
“Endrick foi para o Real Madrid por 35 milhões de euros (R$ 211,8 milhões) e Estêvão selou uma futura ida ao Chelsea por 45 milhões de euros (R$ 272,3 milhões).”
Leny Yoro estava na lista de vários clubes europeus
O atleta está nas divisões de base do Lille desde os 12 anos e vive uma ascesão que tem ganhado destaque. Ele é profissional do clube desde os 16 anos e passou por todas as seleções de base da França.
Na temporada 2023/24 foi um dos grandes destaques do Lille e passou a ser sondado por vários gigantes europeus, além de ter sido cotado pela seleção da França para a Eurocopa, mas não foi levado.
“O técnico Didier Deschamps decidiu não queimar etapas e deixou Yoro à disposição de Thierry Henry para defender a seleção sub-23 nos Jogos de Paris-2024”, destacou Rafael Reis.
“O zagueiro até foi convocado para a Olimpíada, mas acabou cortado a pedido do Lille, que sabia que ele seria negociado e não queria desagradar possíveis compradores.”
O Manchester United venceu disputa direta com o Real Madrid por Leny Yoro.
“A contratação do prodígio francês foi uma vitória do United sobre o Real Madrid”, indicou o jornalista em sua coluna.
“O atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa tinha Yoro como seu principal alvo defensivo para esta janela de transferências. No entanto, achou o valor pedido pelo Lille alto demais para um jogador que só tinha mais um ano de contrato.”