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Paulo Nunes, comentarista da Globo (Reprodução)
Paulo Nunes avalia que Botafogo e Palmeiras possuem uma semelhança tática. Antes da bola rolar no esperado confronto pelo Brasileirão, o ex-jogador analisou os dois times. Pelo lado do Glorioso, houve uma sinalização de que o trabalho de Artur Jorge fez o time alvinegro ganhar uma consistência passível de fortes elogios.
“São dois times que têm uma ideia muito clara de jogo. São dois times que jogam em transições. Só que o Botafogo está chamando muito atenção pelo trabalho do Artur Jorge. Alguns jogadores estão fora por lesões, como o Eduardo, mas ele consegue encontrar (opções). Ele entrega em modificações.”, disse Paulo Nunes, no Boleiragem, do SporTV.
Ciente do estilo ousado de Artur Jorge, Paulo Nunes prevê uma equipe bastante ofensiva na sequência da temporada. Mesmo com quatro atacantes, o comentarista não vê brecha para o Botafogo ficar fragilizado na defesa, já que existe um encaixe sólido em campo.
“Júnior Santos, Savarino, Luiz Henrique e Tiquinho. Para mim, é esse (o time). Marlon Freitas e, às vezes, ele entra com Tchê Tchê, o Gregore jogou muito bem no último jogo. Tem essa dúvida. É um time que já sabe o que faz.”, prosseguiu.
Contratado junto ao Grêmio, Cuiabano virou uma das armas ofensivas do Botafogo. Ganhando status de titular absoluto, o lateral-esquerdo, dono de um grande vigor físico, é visto por Paulo Nunes como uma das principais armas da equipe.
“O Cuiabano tá jogando muito bem. Tá com confiança, ataca os espaços, marcando muito e joga por dentro. Sabe quando o jogador pega confiança e tudo dá certo?”, analisou.
Paulo Nunes vê Palmeiras em crescimento
Apesar da força do Botafogo, Paulo Nunes acredita que vencer o Palmeiras será uma tarefa complicada. Considerando que Abel Ferreira está conduzindo da melhor forma possível o processo de reformulação, a força mental do time alviverde foi destacada no discurso.
“Do outro lado vai pegar um Palmeiras que está assim (subindo). Os jogadores melhoraram tecnicamente. A gente já sabe do jogo coletivo e da força psicológica da equipe.”, opinou.
