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Estêvão comemora gol pelo Palmeiras- Ricardo Moreira/Getty Images
O Palmeiras hoje é um exemplo em sua administração, que a cada dia se mostra impecável e sempre visando os interesses do clube.
Assim, no caso da venda de Estêvão para o Chelsea, o clube ‘ganhou’ mais de R$ 120 milhões com o aumento do valor da multa rescisória.
O empresário do atleta, André Cury, queria que o valor da multa rescisória do primeiro contrato do jovem fosse de apenas 15 milhões de euros – cerca de R$ 91 milhões na cotação atual.
Com isso, a intenção era a facilitação de uma venda para a Europa, e o Palmeiras foi duro nas negociações com o staff da ‘cria’ da base para que esse valor fosse maior.
Estêvão assinou seu primeiro contrato profissional com o Verdão quando completou 16 anos, o que aconteceu em abril do ano passado.
Aí, o que a diretoria do clube fez foram reuniões com o agente, a família e o próprio jogador, no trabalho de convencimento de que uma multa mais alta seria melhor para todos.
Palmeiras avalia que Estêvão será uma estrela mundial
No clube, a ideia era que os 15 milhões de euros era um valor muito baixo para o que Estêvão joga, pois, a avaliação é de que o jovem tem potencial de ser uma estrela mundial.
Portanto, o valor final da multa foi acordado entre Palmeiras e jogador, em 45 milhões de euros – R$ 273 milhões.
Na divisão, Estêvão e agentes ficaram com 30% do valor da transferência e receberão mais de R$ 80 milhões com a ida da ‘cria’ para a Inglaterra, o que acontecerá depois do Mundial de Clubes de 2025.
O Verdão, por sua vez, ficou com o restante, 70%, e teve um valor considerável a mais em seus cofres.
No final, Estêvão foi vendido por 61,5 milhões de euros (R$ 375 milhões), valor superior a multa. Os 16,5 milhões de euros (R$ 100 milhões) adicionais são por metas no contrato.
