Muller alerta o Flamengo sobre destino de Gabigol: “Atestado de burrice”
Ex-jogador também atribuiu possível saída do atacante ao trabalho de Tite à frente do time carioca
Gabigol, ídolo do Flamengo (Gilvan de Souza/Flamengo)
Muller acredita que o Flamengo vai dar um tiro no pé liberando Gabigol para o Palmeiras. Levando em conta o potencial do atleta em recuperar o espírito de artilheiro, o comentarista projetou uma marca de 50 gols por temporada, inclusive em jogos diante do Rubro-Negro. Neste cenário, a hipótese em reforçar um rival direto foi atribuída a um “atestado de burrice”.
Convicto de que Gabigol vai se encaixar no Palmeiras, Muller espera que o atacante vire reforço do Verdão. Porém, o acordo pode ficar apenas para 2025, tendo em vista a exigência do Flamengo em receber uma compensação financeira.
“Se o Flamengo liberar o Gabigol agora e ele vier para o Palmeiras, e eu torço para que ele venha mesmo porque é um time para ele, o Flamengo está assinando um atestado de burrice. O Gabigol no Palmeiras vai fazer 50 gols na temporada e contra o Flamengo.”, disse Muller, na Gazeta Esportiva.
Na sequência, Muller considera que Tite possui influência direta na iminente saída de Gabigol. Apesar dos desfalques, o técnico do Flamengo mantém o camisa 99 no banco, algo que indica a falta de prestígio que contrata ao ótimo momento de Pedro.
“É claro que o Flamengo não quer o Gabigol, ofereceu um ano de contrato só pra dizer que ofereceu. O grande protagonista do Gabigol sair do Flamengo é o Tite.”, afirmou.
Gabigol pode conquistar torcida do Palmeiras
Destacando que Gabigol não é unanimidade, Alex Muller prevê o jogador conquistando os torcedores do Palmeiras. Como outros atacantes deixaram o histórico para trás ao chegar no time alviverde, o jornalista mencionou o caso de Muller, dono de uma história marcante no São Paulo.
“Se ele chegar, os que estão falando que não querem vão ser obrigados a esperar. O cara vai jogar, no primeiro gol que ele fizer todo mundo abraça e apoia, como foi com o Paulo Nunes e com o Muller, que tinha uma imagem ligada ao São Paulo. Eu adorava o Muller em campo.”
“Era inimaginável o Viola jogar no Palmeiras, ele só não ficou mais tempo porque o Felipão não deixou. Grandes jogadores conseguem enfrentar rejeição e vencer dentro de um clube rival.”, opinou.
