Home Futebol Maldini rasga elogios a Romário e faz revelação: “Um dos poucos”

Maldini rasga elogios a Romário e faz revelação: “Um dos poucos”

Ex-jogador do Milan lembrou duelos contra o ‘Baixinho’ e final da Copa do Mundo de 1994, vencida pelo Brasil contra a Itália

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Bebeto e Romário comemoram gol na Copa do Mundo de 1994 (Divulgação / CBF)

Paolo Maldini fazia parte da linha defensiva da Itália que disputou a final da Copa do Mundo de 1994 contra a seleção brasileira, que parou a equipe que tinha Romário e Bebeto com bola rolando, mas que saiu derrotada nas penalidades máximas.

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E um dos jogadores que mais surpreendeu Maldini na carreira foi justamente um de seus adversários naquela decisão: Romário.

Em entrevista publicada pelo Ge, o ídolo do Milan admitiu que Romário foi “um dos poucos” que o surpreendeu na carreira.

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“Romário é um dos poucos jogadores que me pegaram de surpresa de campo. Eu gostava muito de fazer 1 x 1, gostava de jogar com a minha velocidade de pensamento para a ação. Me lembro que ele fez um gol na gente quando jogava pelo PSV e naquela temporada tínhamos feito dez partidas de Champions com apenas um gol sofrido. Esse gol quem marcou foi Romário em uma bola que sobrou na área”, lembrou Maldini ao falar sobre o ‘Baixinho’.

“Eu pensei que seria mais rápido, mas ele foi tão rápido… Depois, o reencontrei na final Milan x Barcelona e me lembrava da velocidade dele. Foi quando consegui me antecipar a essas surpresas, mas era um jogador excepcional.”

Maldini revela como foi o vestiário após a derrota na final

Na final da Copa do Mundo, Maldini fez partida elogiada contra a seleção brasileira, mas não conseguiu evitar a derrota nos pênaltis. O então lateral-esquerdo revelou o clima no vestiário após o revés na decisão do Mundial.

“Foi um momento de muita emoção e muita desilusão. Me lembro bem do pós-jogo de muita tristeza dentro do vestiário. Lembro que o Franco (Baresi) jogou sua última partida pela Itália e me deu a faixa de capitão. Havia uma grande tristeza, mas a consciência de termos feito tudo o que poderia ser feito”, apontou Maldini, que concluiu:

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“Mais do que o que demos em campo, não poderíamos ter dado. Quando isso acontece, você fica triste, mas sabe que fez de tudo. O jeito é aceitar o resultado.”

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