Emerson Leão abriu o jogo no podcast da TV Palmeiras sobre o fato de ter sido preterido na Copa do Mundo de 1982 pelo técnico Telê Santana, e aproveitou para sair em defesa de Waldir Peres, goleiro do SPFC na época, que chegou a ser “crucificado” pela derrocada do histórico time, apontado por muitos como um dos melhores na história do escrete canarinho.
Ao ser questionado da ausência no Mundial de 1982, Leão minimizou ter qualquer tipo de mágoa, e disse que, ao contrário do que muitos analistas disseram na época, se estivesse na meta da seleção brasileira, o mesmo lance protagonizado com Walter poderia se dar com ele.
“Eu estava na arquibancada assistindo os jogos, tentaram culpar o Waldir Peres, tentaram falar que se eu tivesse lá não aconteceria. Não, não é isso. Waldir Peres foi um bom amigo e um excelente goleiro. Ele tomou um gol e daí? Um gol não vai matar ninguém. Tem que prosperar, ajudá-lo nessa hora difícil”, pontuou Leão.
Opinando sobre o escrete que ficou no “quase”, caindo para a Itália, na segunda fase, o ex-goleiro destacou que embora existisse uma qualidade ímpar dos atletas convocados, o aspecto coletivo acabou fazendo a diferença.
“Era uma seleção que tecnicamente era maravilhosa, mas que não se encontrava particularmente no coletivo. Sempre tinham algumas dúvidas, independente da capacidade individual dos jogadores. E encheram muita bola antes da hora”, avaliou o ex-jogador.
Emerson Leão exalta ex-zagueiro do Palmeiras
Em outro momento da entrevista, Leão fez questão de exaltar a parceria de sucesso que nutriu com Luis Pereira, zagueiro lendário do Palmeiras. Segundo o ex-goleiro, apesar dos desentendimentos e das cobranças com o companheiro de setor no alviverde, Luis foi o maior defensor com que ele jogou e viu jogar na trajetória de 50 anos dedicados ao futebol.