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Leão, em participação no Apito Final (Reprodução)
Emerson Leão admite o sentimento de lamentação com Grêmio e Internacional. Acumulando experiências nos dois rivais, um dos goleiros mais vitoriosos do futebol brasileiro presenciou a ascensão do futebol gaúcho. Porém, após um período de forte crescimento, houve uma sinalização de que ambos os clubes não evoluíram mais, algo visto através do jejum de títulos na Série A.
“Foi um prazer jogar no Grêmio. Nós gostávamos de estar na família gremista. O Rio Grande do Sul estava crescendo muito e tinha uma rivalidade muito grande. Os dois cresceram nesta rivalidade. Eu vejo o Sul bem abaixo da real capacidade, tanto o Inter, que eu dirigi, e o Grêmio, que eu joguei.”, disse Leão, no programa Apito Final, da Band.
“Eu tenho saudades do Rio Grande do Sul. Não aceito o Grêmio, principalmente, na posição que está.”, acrescentou.
Em relação ao momento do Grêmio, Leão não aprova uma saída de Renato Gaúcho. Embora o Tricolor esteja ameaçado de rebaixamento no Brasileirão, o ex-goleiro enxerga que o atual técnico é o melhor nome para reverter o atual cenário.
“O Renato conhece o Grêmio mais do que ninguém. Eu vi esse ‘menino’ quando era do juvenil. Um velocista e ponta-direita, craque de bola. Tem um temperamento difícil. Mas, conversando de perto, se resolve tudo. Mudar pra quê? Tem uma pessoa lá dentro que conhece.”
“A saída do Renato não vai melhorar individualmente nenhum atleta. Poderá mudar, em uma parte técnica, o esquema de trabalho e alguns jogadores. Crescer, não. Ele conhece tudo. Mas precisa melhorar.”, afirmou.
Leão compara Renato Gaúcho e Roger Machado
Além de Renato Gaúcho, Leão falou sobre Roger Machado, contratado para recolocar o Internacional nos eixos. Diferentemente do atual comandante do Grêmio, o técnico do Colorado é visto sendo dono de uma paciência distinta, mas ambos possuem um grande conhecimento envolvendo o Tricolor.
“Toda vez que o Grêmio está em extrema necessidade, onde tá o Renato? Ele vai pegar lá de baixo e fazer a mesma coisa. O Roger é outra personalidade, é diferente do Renato. Eu fui treinador do Roger. Ele tem uma paciência um pouco diferente. Os dois sabem muito do Grêmio, mas cada um dentro do seu prisma.”, externou.
