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John Textor, do Botafogo, é processado por árbitro do Brasileirão

Dono da SAF do Glorioso levou lance do Campeonato Brasileiro para CPI no Senado e políticos fizeram acusações contra Traci

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

John Textor é dono da SAF do Botafogo (Reprodução)

O árbitro Rafael Traci, que tem uma série de jogos no Brasileirão Série A, pertenceu ao quadro FIFA e esteve no VAR em Botafogo 3 x 4 Palmeiras em 2023, pelo Campeonato Brasileiro, está processando John Textor, dono da SAF do Botafogo.

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O empresário acusou Traci de “apresentação manipulada das imagens para o árbitro de campo, dando falsa impressão de posse e controle” na jogada que culminou na expulsão do zagueiro Adryelson na partida.

“Ele está tentando manchar a minha imagem e honra. Fui atrás dos meus direitos”, disse Rafael Traci em rápida conversa com a ESPN, confirmando o processo.

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O processo de Rafael Traci contra John Textor é por danos morais. Segundo o árbitro, as acusações do americano “não têm nenhum fundamento”. Ele pede que o dono da SAF do Botafogo tire do ar dois vídeos em que apresenta as acusações contra ele.

O lance e as falas de John Textor repercutiram, o que fez o empresário ser chamado pelo Senado Federal como convidado na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Membros da casa apontaram que Traci realmente não teria mostrado todos os ângulos da jogada.

O processo foi aberto na quinta-feira (25), em Curitiba, e o pedido de indenização é de R$ 100 mil, além de sugerir que John Textor não mencione mais seu nome.

Chefe da arbitragem defende Traci após acusações de John Textor sobre Botafogo x Palmeiras no Brasileirão

Na mesma CPI, Wilson Seneme, chefe da arbitragem da CBF, foi questionado, em junho, sobre o fato de Rafael Traci não ter mostrado todos os ângulos da jogada citada. Segundo ele, isso não é obrigatório.

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“Protocolarmente, pelos rols de função, um árbitro de vídeo não está obrigado a mostrar para o árbitro de campo todos os ângulos que estão na cabine, nem todos os ângulos que ele visualizou. Ele pode escolher, é um protocolo”, explicou Seneme sobre a decisão de Traci.

“O protocolo VAR da Fifa estabelece que um árbitro para tomar uma decisão não tem a obrigatoriedade de checar todas as câmeras, se não o jogo vai ficar interrompido por muito tempo”, afirmou o chefe de arbtiragem.

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