O dono da SAF do Botafogo, John Textor, segue em guerra judicial contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Desta vez, o norte-americano avalia mover um processo contra a mandatária na Justiça dos Estados Unidos.
O profissional escolhido por Textor é o advogado Paul Tuchmann, que investigou um dos maiores escândalos de corrupção do futebol mundial: o Fifagate.
“Ela cruzou a linha. Eu vou atrás dela. Eu contratei Paul Tuchmann, que teve papel determinante na queda de dirigentes da Fifa. Ele agora está no setor privado, é advogado. Eu vou olhar de forma responsável o que pode ser feito. Estou obviamente sendo atacado”, declarou Textor.
Para embasar o seu discurso, o gestor abordou uma lei assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em dezembro de 2023. Segundo Textor, o país restringe o ingresso de pessoas que podem estar envolvidas em casos de corrupção.
“Não é um crime, porque Leila não fez nada nos EUA, mas é uma regra anticorrupção. Diz que as pessoas que impedirem ou obstruírem investigações anticorrupção podem perder seus vistos e podem perder seu direito de visitar os EUA. Do ponto de vista de calúnia ou difamação, é claro. Ela faz uma campanha, dizendo na imprensa internacional que John Textor precisa pagar pelos crimes que cometeu contra a população, os clubes e as instituições do Brasil”, explicou.
Auditor do STJD na mira de Textor
Além de Leila Pereira, John Textor também citou o nome do auditor do STJD Mauro Marcelo de Lima e Silva. Segundo o norte-americano, o caso está sendo avaliado por um torcedor do Palmeiras.
“Saiu uma manchete no “New York Times” dizendo que eu corria o risco de pegar uma suspensão de seis anos. Não acho que eu esteja [sob risco]. Esta foi só uma sugestão de um torcedor do Palmeiras”, ironizou ao citar Mauro.
Estou bem representado [na Justiça dos EUA]. Leila cruzou a linha. Este senhor Mauro cruzou a linha. Então eu e Paul Tuchmann vamos olhar para isso”, finalizou Textor.