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Flavio Prado, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Flavio Prado minimiza totalmente o prêmio de melhor do mundo. Embora o Brasil possa colocar um ponto final no jejum envolvendo a Bola de Ouro, o comunicador acredita que, em um esporte coletivo, feitos individuais deveriam ficar em segundo plano. Neste contexto, ao palpitar sobre o assunto, Vinícius Júnior não foi escolhido.
Na visão de Flavio Prado, Rodri é o atual melhor do mundo. Peça-chave no Manchester City, o meio-campista é um dos pilares da Espanha, que eliminou a Alemanha e está confirmada nas semifinais da Eurocopa.
“Para mim, tanto faz se ganhar um ou outro. Eu acho ridículo um prêmio individual em jogo coletivo. Se ganhar o Vinícius Júnior, é ok, se ganhar o Bellingham, ok. Eu daria para o Rodri, do Manchester City. Já falei isso milhões de vezes.”, disse Flavio Prado, no Canelada, da Jovem Pan.
Em relação ao fracasso do Brasil na Copa América, Flavio Prado disparou contra a ausência de um projeto esportivo. Do outro lado, o Uruguai, dirigido por Marcelo Bielsa, é visto de forma totalmente diferente, tendo em vista o planejamento feito nos bastidores.
“Enquanto não houver um projeto de futebol, o Brasil não vai para lugar nenhum. A camisa do Brasil não quer dizer nada. Hoje, Panamá e Canadá avançam em competições. O Brasil tem uma história no futebol e acabou. O Brasil não tem um projeto de futebol, não sabe o que quer.”
“Quando a Associação Uruguaia de Futebol contrata um treinador e muda a filosofia do Uruguai, deixa de ser um time de pegada, vai virar um time de toque de bola e foge da tradição. Tem um projeto de trabalho com o Bielsa. É um cara que vai criar um estilo novo.”, analisou.
Flavio Prado não prevê dias melhores na seleção brasileira
Lembrando o período de indefinição, Flavio Prado não enxerga uma convicção na CBF. Diante disso, caso Dorival Júnior seja demitido, outro treinador terá a missão de começar, do zero, um trabalho sem garantias de sucesso.
“Na CBF, começou a cascata de Ancelotti e começou a se colocar técnicos interinos. Mas ele não sabia o que estava fazendo. Como é que depois do Diniz vem o Dorival Júnior? Não tem nada a ver um com outro.”
“O presidente da CBF não entende nada de futebol. Deveria fazer um grupo de trabalho com pessoas especializadas em futebol e criar um projeto de futebol […] Se sair o Dorival, vão trazer um terceiro nome. De repente é o Abel Ferreira, o Milito… essa pessoa vai fazer o projeto dela e está sempre recomeçando.”, concluiu.
