Home Extracampo Epidemia de coqueluche assusta França há duas semanas da abertura das Olímpiadas

Epidemia de coqueluche assusta França há duas semanas da abertura das Olímpiadas

Jogos começam no próximo dia 26; governo brasileiro recomenda vacinação aos 277 atletas da delegação

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
Olimpíada de Paris pode explodir casos de coqueluche (Aurelien Meunier/Getty Images)

Olimpíada de Paris pode explodir casos de coqueluche (Aurelien Meunier/Getty Images)

As Olímpiadas de Paris 2024 tem outro problema sério para resolver, além do alto nível de poluição do Rio Sena, uma epidemia de coqueluche tem assolado a França. Com informações da coluna de Lúcia Helena no Viva Bem, suplemento do UOL.

De acordo com o texto, os franceses já decretaram situação de epidemia em todo território nacional, já que segundo órgãos de saúde daquele país registraram, oficialmente, 5.000 casos com 17 mortes. Isso, levando-se em conta números do final de junho de 2024. Se ampliarmos a estatísticas para a União Europeia, a contagem passa dos 32 mil casos, no mesmo período do vigente ano. Vale ressaltar que a abertura das Olímpiadas está marcada para o próximo dia 26 de julho.

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Brasil recomenda vacinação aos atletas

Diante de todo essa situação, o Governo Federal recomenda a imediata vacinação aos 277 atletas classificados para os Jogos. A orientação emitida no último dia 5 de julho, também abrange os 147 competidores paralímpicos e respectivas comissões técnicas.

O que é a coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A doença atinge principalmente bebês e crianças. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Só no Estado de São Paulo, só até a primeira semana de junho foram oficializados 139 casos da doença, contra apenas 16, no mesmo período de 2023. O Ministério da Saúde recomenda o reforço da imunização, a cada dez anos.

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“Só que esse reforço a cada década, infelizmente, não é oferecido nos postos de saúde e precisa ser tomado na rede privada”, explica a pediatra Flávia Bravo, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), em depoimento a coluna do UOL.

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