Decepcionado com a Seleção Brasileira pós-eliminação na Copa América, Djalminha tem como esperança um garoto que hoje é considerado a grande promessa do Brasil. Com apenas 17 anos, Estêvão, do Palmeiras, enche os olhos do ex-meia que acredita no futuro ter condições de superar Ronaldinho Gaúcho e Neymar.
Impressionado com a capacidade do garoto revelado pelo Verdão, o comentarista da ESPN colocou o jovem em um patamar especial. Além disso, entende ser fundamental que tão logo ele seja convocado por Dorival Júnior.
“O Estêvão está me dando esperança de mudar, pra mim ele tem que estar na Copa do Mundo 2026. Quem joga mais bola que ele hoje na seleção brasileira? Quem? É a maior joia do futebol brasileiro. Ele é craque, estou encantado. Ele não vai se empolgar porque ele sabe que é craque, ele sabe”, afirma Djalminha.
“Com 17 anos ter o discernimento que ele tem de campo, dentro de campo. Eu nem aos pés dele chegava com 17 anos. Nem eu e muitos que eu vi. Craques com 17 anos. Não sei se vai ser melhor que o Ronaldinho, Neymar, mas se continuar evoluindo pode passar. Tem drible, visão de jogo, passe e gol’, acrescenta.
Projetando Estêvão na Seleção Brasileira, Djalminha acredita ser um desperdício deixá-lo aberto pelas pontas e sugere uma nova função.
“Eu meteria ele no meio. Acho ele na ponta um desperdício deixar só ele naquele espaço, tem que estar no meio para fazer o que ele quiser. Ele é diferente”, opina.
Elogiado por Djalminha, Estêvão será jogador do Chelsea em 2025
Assim como tantos garotos promissores, Estêvão é mais um que pouco ficará no Brasil. No mês passado, o Palmeiras acertou a venda do atacante para o Chelsea, da Inglaterra. Apesar dos pedidos de Abel Ferreira que gostaria de tê-lo um período maior, a questão financeira e o desejo do garoto falaram mais alto.
“Para falar a verdade fiquei muito feliz por dentro. Acho que é uma conquista que todo mundo sonha, de jogar na Europa, com os maiores do mundo. Hoje minha cabeça está no Palmeiras. O que eu fiz no Palmeiras foi relevante para eles me contratarem”, disse Estêvão.