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Dedé, ex-zagueiro do Vasco (Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Dedé esteve próximo de reencontrar o Vasco, mas não da forma esperada pelos torcedores. Antes de Abel Braga assumir o Flamengo, em 2019, houve um convite de trabalho envolvendo o clube carioca. Neste cenário, o interesse no acerto surgiu pela possível volta ao Rio de Janeiro, tendo em vista o longo período defendendo o Cruzeiro.
Apesar do histórico ligado ao Vasco, Dedé ficou mexido com a possibilidade de morar no Rio de Janeiro novamente. Garantindo que não é torcedor do Flamengo, o ex-zagueiro teve apenas uma motivação profissional no acordo.
“Eu recebi uma proposta do Abel (Braga) para trabalhar comigo no Flamengo. Aquilo mexeu comigo porque eu estava há quase seis anos jogando fora do meu estado. Eu tive oportunidade de voltar ao meu estado. Eu sou profissional do futebol. Como mexeu muito comigo, me deu muita vontade de jogar no Flamengo.”, disse Dedé, ao Futbolaço Podcast.
“Se você for na minha casa, eu não tenho nenhum vínculo com o Flamengo.”, acrescentou.
Em relação ao time do coração, Dedé não tem receio de externar uma divisão. Isso porque, além do Vasco, Cruzeiro e Volta Redonda são os times que possuem a torcida do ‘Mito’. Acusado de ingratidão, um dos líderes da conquista da Copa do Brasil assegura que é eternamente grato ao Cruz-Maltino.
“Eu não tenho só um time de torcida. Eu amo Vasco, Cruzeiro e o Volta Redonda na mesma relação […] Para quem eu torço, é Vasco, Cruzeiro e Volta Redonda. Nunca tive intenção de menosprezar o Vasco, tanto que eu amo o Vasco e tenho muito carinho. O que eu vivi no Vasco, acho que ninguém viveu no futebol.”, afirmou.
Dedé explica polêmica com o Vasco
Enquanto estava no Cruzeiro, Dedé afirmou que “jamais” sentiu saudade do Vasco. Criticado pela declaração, o antigo dono da camisa 26 quis atrelar o caso ao momento da carreira. Valorizado no time celeste, houve uma prioridade de evitar problemas com os torcedores da Raposa. Mesmo assim, o carinho pelo Cruz-Maltino segue totalmente intacto.
“A maioria dos torcedores do Vasco me tratam com carinho, mas alguns não gostam por essas declarações. Teve a pergunta de ‘já ou jamais’. Eu vestia a camisa do Cruzeiro e estava vivendo um (bom) momento, se eu falasse que sentia saudades do Vasco, eu jogaria a torcida do clube que estava defendendo contra mim.”
“Eu não poderia ser ingrato com quem estava fazendo bem para minha família. O Cruzeiro pagava meu salário e fez de tudo para eu ir. Você fica em uma sinuca de bico para agradar um e desagradar outro. Vai dentro da minha casa, como não vou ser grato ao Vasco? 50% é coisa do Vasco na minha casa, e 50% do Cruzeiro. Eu sou muito grato pelo que fizeram por mim.”, contou.
