Dedé elege top-3 e vê desperdício com craque do futebol brasileiro: “Fenômeno”
Ex-zagueiro lamenta que antigo companheiro de equipe não tenha disputado uma Copa do Mundo
Dedé não tem dúvidas sobre o status de Diego Souza. Diante da experiência em campo, o antigo camisa 10 do Vasco foi colocado no top-3 de melhores companheiros de equipe. Isso porque, além de anotar gols importantes, o ex-atacante de grandes clubes do Brasileirão tinha uma ampla capacidade de armar jogadas e dominar, com maestria, os chutões vindos da zaga.
“Eu tenho o Diego como um dos três melhores que eu joguei na minha carreira. Eu falo na cara dele mesmo: ‘Sabe que você foi um desperdício no futebol, né?’. Ele não tem noção do quanto foi craque. O Diego Souza é grande, forte, tem um chute diferenciado, uma qualidade diferenciada, visão de jogo… o Diego Souza é completo!”, disse Dedé, no Futbolaço Podcast.
“Teve um momento de 2011 com o Diego fininho, cara. Eu só tinha uma situação: se apertou, em vez de dar chutão desgovernado, eu dava chutão no Diego Souza. Do jeito que a bola vinha, ele dominava. A bola grudava (no pé) e armava o contra-ataque.”, acrescentou.
Totalmente convicto, Dedé avalia que Diego Souza foi um “desperdício” e merecia ter disputado uma Copa do Mundo. Em relação aos demais componentes do top-3 pessoal, o ‘Mito’ rasgou elogios para Everton Ribeiro e Dagoberto, dupla que também fez sucesso no Cruzeiro.
“Para mim, o Diego Souza foi um desperdício. Ele tinha que ter jogado uma Copa ou um torneio importante de seleção. Ele é nível de craque do futebol, é um fenômeno!”
“De ter jogado, eu tenho o Everton Ribeiro, um cracaço, e o Dagoberto. Ele era absurdo, adorava ver o Dagoberto jogar. Ele falava: ‘Amanhã eu faço dois gols’. Coisas que o Romário falava, o Dagoberto falava para a gente. Craque!”, afirmou.
Dedé recorda duelo marcante com Neymar
Em uma atuação histórica no Brasileirão de 2011, Dedé “anulou” Neymar em São Januário. Após o desempenho marcante, houve um grande reconhecimento fora dos gramados, e até o craque pediu para o destaque do Vasco na época se juntar ao Santos.
“Eu sempre esperei a atitude do atacante para jogar. Nunca fui afoito de tentar roubar (a bola) do cara. Sempre esperei a ação do cara para me recuperar. Uma vez o policial me parou, me revistou… deu dura mesmo. O outro olhou e falou: ‘Tá dando dura no cara que parou o Neymar’. Ele me liberou.”
“Eu ficava parado esperando a ação do Neymar. Ele só tinha o tapa. mas era sinistro marcar. O jogador mais difícil que eu marquei foi o Neymar. Disparado. Quando eu ia para a seleção, ele falava: ‘Vai pro Santos, na moral’. Ele zoava.”, contou.
