Dedé considera que Philippe Coutinho, da atual geração, foi o jogador mais próximo de Neymar no futebol brasileiro. Embora o camisa 10 da seleção tenha alcançado uma carreira mais expressiva, houve uma sinalização de que o nível alcançado pelo meia-atacante, reforço do Vasco para 2024, é digno de aplausos.
“Eu acho que o único jogador que se equiparou e chegou próximo ao Neymar, no meu ponto de vista, foi o Coutinho.”, disse Dedé, ao Futbolaço Podcast.
“Posso ser criticado ou a galera contestar, mas o mais próximo do Neymar foi o Coutinho. Tanto que na base os dois eram iguais. O Neymar teve o destaque dele, mas o Coutinho também teve destaque no futebol.”, acrescentou.
Mesmo enfrentando um Coutinho bastante jovem, Dedé não teve vida fácil ao marcar, nos treinos, o antigo companheiro de Vasco. Neste cenário, ao tentar uma roubada de bola, o ex-zagueiro presenciou um demonstrativo do que estava por vir em campo.
“Eu sempre fui muito forte e rápido, os caras me driblavam, mas eu conseguia me recuperar. Eu fiz um treino, em 2009, de dois toques com o Coutinho, que era levinho e fininho. Na saída de bola, ele bateu na bola e meu deu um chapéu. Deu um chapéu no goleiro e fez o gol. Com dois toques, ele fez o gol. Isso é coisa de quem é longe de um cara normal.”
Aos 32 anos, Coutinho decidiu retornar ao Brasil depois de altos e baixos na Europa. Ciente da qualidade do meia-atacante, Dedé avalia que, para um desempenho satisfatório, o craque do Vasco sequer precisa alcançar 100% das condições físicas ideais.
“Não sei como ele está fisicamente porque eu tô longe, mas se ele ficar 70% fisicamente, o Coutinho vai deitar no Campeonato Brasileiro. É o que eu acho. O Coutinho é um fenômeno.”, opinou.
Dedé valoriza relação com Coutinho
Apesar do curto período da primeira passagem de Coutinho no Vasco, Dedé se tornou próximo do camisa 11. Enaltecendo a relação fora dos gramados, o ex-zagueiro acredita que o novo reforço do Cruz-Maltino, além da qualidade técnica, vai agregar em experiência para os jovens,
“Tive oportunidade de ir nas bodas de casamento dele. Parece que ele gosta de mim da mesma forma que eu gosto dele. A gente sempre brincou muito. Isso fez meu nome ficar guardado na cabeça dele, ele viu que eu sou um cara maneiro por mais que eu tenha ficado afastado dele.”
“Nos encontramos na seleção, em 2018, e parece que a gente tinha trabalhado desde 2009. É um moleque de grupo, quieto, mas gosta de brincar. Ele tem tudo para agregar dentro e fora de campo para a molecada.”, projetou.