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Neto, apresentador da Band (Reprodução)
Craque Neto não poupou elogios ao receber Emerson Leão no programa Apito Final. Dono de uma carreira gloriosa nos gramados, o ex-goleiro esteve em quatro Copas, sendo campeão em 1970. Considerando que o histórico jogador poderia ter disputando mais um Mundial, o ídolo do Corinthians foi convicto no momento de eleger o maior arqueiro do Palmeiras de todos os tempos.
“O Leão poderia ter ido em cinco (Copas). Foi uma injustiça. Deveria ter ido em cinco Copas. A sua carreira foi brilhante em relação a tudo que você quis. Foi o goleiro mais jovem e o mais velho da seleção. Veio para o Palmeiras e se transformou no maior goleiro da história do Palmeiras.”, disse Neto.
Na sequência, Neto enfatizou o nível de profissionalismo de Leão, algo que teve forte influência no sucesso em campo. Além disso, o apresentador vê um esquecimento dos feitos do ex-goleiro, tendo em vista a transição para a função de treinador.
“Em um futebol que não era tão profissional, você era acima do profissional. As pessoas não entendiam isso […] O Velloso sempre fala e eu também penso assim. Você é um dos maiores goleiros do futebol brasileiro.”
“Muitas vezes as pessoas esquecem a sua carreira de jogador porque você virou um grande treinador. Você foi excepcional. As pessoas esqueceram o goleiro que você foi, um goleiro excepcional.”, enalteceu.
Leão cita inimigos e decepção na seleção brasileira
Garantindo que se dedicou de corpo e alma ao futebol, Leão citou que o desempenho cobrou sequelas físicas e atritos pessoais. Por fim, a passagem frustrante pela seleção brasileira foi tratada como uma decepção na carreira de treinador.
“Eu fiquei muito tempo no futebol. Comecei com 14 anos de idade, meus pais tinham que assinar. Falavam que eu sabia jogar e eu acreditei. Fui seguindo… eu não posso me arrepender de ter abraçado a profissão com o maior carinho possível. Eu me dediquei bastante. Essa dedicação, com o tempo, cobra algumas coisas. Eu tenho sequelas físicas com o futebol. Mas fiz grandes amigos e alguns inimigos.”
“Tenho uma decepção muito grande. Eu cometi um grave erro porque eu nunca fiquei nove meses na seleção e eu nunca conversei com o presidente da CBF.”, contou.
