Dois dos melhores centroavantes da história do futebol mundial, Ronaldo e Romário agitam debates sobre quem foi superior dentro das quatro linhas. Craque Neto, por exemplo, coloca o ‘Baixinho’ acima do Fenômeno.
“Para mim, é muito melhor que o Ronaldo… Não é muito melhor. Mas, se for para escolher um centroavante, eu escolho o Romário e não o Fenômeno”, cravou o apresentador, em declaração na “Rádio Bandeirantes”.
“Se tiver que escolher os dois, eu prefiro jogar com os dois, do mesmo jeito que o Dorival Júnior fez com o Gabigol e o Pedro no Flamengo (em 2022)”, analisou o ex-jogador do Corinthians.
Já Galvão Bueno, que fez parte da carreira dos dois e narrou o tetra e o penta da seleção brasileira, “sofreu” para escolher, mas não ficou em cima do muro.
“É praticamente impossível definir. A maior definição do Romário é a do Cruyff: o gênio dos pequenos espaços. Naquele pedacinho de área, ninguém era igual. E o Ronaldo é o Fenômeno”, iniciou analisando o ex-narrador da TV Globo, em opinião no “Seleção SporTV” anos atrás.
“A única coisa que pode fazer a diferença é a carreira dos dois. Um cara que foi a quatro Copas do Mundo, protagonista em três, participou de três finais… Ele jogou no Barcelona e no Real Madrid e também jogou no Milan e na Inter, arquirrivais. E ninguém nunca xingou ele na rua. O peso da carreira do Fenômeno é maior. Perdoa, ‘Baixinho’, vou te trair”, definiu Galvão.
Craque Neto ficou “sozinho” na escolha por Romário
Walter Casagrande, que foi centroavante ao longo da carreira, seguiu a mesma linha de pensamento do narrador e ex-companheiro de transmissão: “É uma comparação difícil. Os dois foram geniais. O Romário poderia ter sido muito mais na Europa, mas quis voltar ao Brasil”, pontuou o ex-jogador.
“A carreira do Ronaldo dá essa vantagem. Não é o futebol, o que sabem fazer dentro de campo. A carreira do Ronaldo dá uma preferência a ele”, avaliou.
O ‘Baixinho’ foi o herói do tetra em 94, enquanto o Fenômeno foi artilheiro e protagonista no penta em 2002.