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Uruguai pode ser medalha de bronze, na Copa América (foto: Rich Graessle/Icon Sportswire)
O Uruguai entra em campo, neste sábado (13), para disputar o terceiro lugar da Copa América com o Canadá. O duelo está marcado para começar às 21h (horário de Brasília), no estádio Bank of América.
De acordo com um levantamento do site Whoscored, o time celeste está desfalcado de jogadores importantes. O primeiro deles é Nico De La Cruz.
O meio-campista do Flamengo está suspenso depois de acumular duas advertências por cartão amarelo, sendo uma contra o Brasil e outra frente à Colômbia.
Ele é um dos titulares da seleção bicampeã mundial. Em cinco jogos, deu duas assistências e disputou 355 minutos. Ele deve ser substituído por Arrascaeta.
Por coincidência, outro desfalque por suspensão também faz parte do plantel rubro-negro. Varela não entra em campo neste fim de semana porque foi expulso contra a Colômbia.
Ronald Araújo é o último desfalque. O zagueiro está machucado. Nesse sentido, o time uruguaio vai ter uma defesa modificada.
Espera-se também alterações no ataque com o experiente Luís Suárez entrando no lugar de Darwin Núñez.
Com isso, a provável escalação do Uruguai é formada por: Rochet; Nández, Giménez, Oliveira e Viña; Ugarte, Valverde e Arrascaeta; Maxi Araújo, Pellistri e Luís Suárez.
Técnico do Uruguai critica organização da Copa América
A participação uruguaia na competição vai ficar (também) marcada por uma briga que envolveu jogadores e torcedores, em uma das arquibancadas que sediou a partida contra a Colômbia.
Em entrevista coletiva, o treinador da equipe, Marcelo “El Loco” Bielsa, defendeu o elenco e criticou a organização da Copa América.
“Já me cansei de tudo. As coisas vão se acumulando e são coisas injustas. Tem que dizer que os campos estão perfeitos. E todas essas mentiras em coletivas de imprensa”, disparou.
“A Bolívia não treinou. E eu tenho fotos que justificam que tudo é mentira. São um bando de mentirosos”, reforçou Bielsa.
“Não se dão conta que, se esses jovens não fazem isso, teriam sido condenados por nós mesmos? Como não vão defender a própria mãe, a irmã, a esposa, um bebê? A pergunta deveria ser feita aos organizadores”, questionou.
“Tenho muito medo das vinganças prometidas, as vinganças esportivas, pois te ameaçam esportivamente. Mas estou dizendo o que os organizadores nos disseram: ‘Não podemos defender sua família’. Esta é a mensagem, não?”, finalizou.
