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Cerimônia de abertura das Olimpíadas conta com desfile de barcos e outras inovações

Evento foi realizado nas margens do Rio Sena; organização do jogos olímpicos aliou o clássico com a tecnologia

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris foi marcada por inovações (Peter Cziborra - Pool/Getty Images)

A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris, nesta sexta-feira (26), foi marcada pela ousadia e uma série de inovações. O evento aconteceu às margens do Rio Sena e as delegações foram apresentadas em um desfile de barcos, algo inédito na história dos Jogos Olímpicos.

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A primeira atração a se apresentar na cerimônia foi a cantora Lady Gaga. Ela interpretou “Monc truc en plumes”, de Zizi Jeanmaire, ao lado do balé de Moulin Rouge.

A cerimônia de abertura ainda fez referência ao mundo da moda, algo que está incorporado na cultura francesa. Enquanto barcos percorriam o Sena com atletas, modelos desfilavam em passarelas.

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Delegações foram bem recebidas pelo público

Com muita animação, a delegação brasileira foi bem recebida pelo público francês, que teve a oportunidade de acompanhar o desfile em 80 telões espalhados pela Cidade Luz. Curiosamente, neste ano, o desfile das delegações foi intercalado com um percurso virtual da tocha olímpica.

As delegações da Palestina e de Israel viveram momentos distintos na cerimônia. Enquanto a primeira foi aplaudida pelo público, a segunda foi vaiada em sua apresentação. O protesto francês está associado aos conflitos armados na Faixa de Gaza.

A canção “Imagine”, de John Lennon, também teve a sua importância na cerimônia de abertura. A música, que clama por um mundo mais plural, foi interpretada pela cantora Juliette Armanet e pela pianista Sofiane Parmat.

Os atletas da França foram os últimos a se apresentarem para o público e a presença da embarcação levou os torcedores ao delírio.

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Por outro lado, a organização da cerimônia cometeu uma gafe ao hastear a bandeira olímpica de cabeça para baixo.

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Revezamento da tocha e pira olímpica

O percurso da tocha olímpica teve o seu início com o ex-jogador de futebol Zinedine Zidane, que passou o instrumento ao tenista espanhol Rafael Nadal. Vale destacar que o atleta possui um forte vínculo com a França, tendo conquistado o torneio de Roland Garros em 14 ocasiões.

Teddy Riner, do judô, e Marie-José Perec, do atletismo, ficaram responsáveis por acender a pira inserida em um balão. O formato inovador levou o espírito olímpico aos céus de Paris.

Afastada dos palcos há cinco anos, Celine Dion encerrou a cerimônia com a música “Hymne A L’Amour”, de Edith Piaf. Vale lembrar que a intérprete de “My Heart Will Go On”, do filme Titanic, segue em tratamento da síndrome da pessoa rígida, uma doença que causa espasmos e rigidez musculares.

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