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Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Casagrande considera que existe um risco de James Rodríguez, após a Copa América, tumultuar o ambiente do São Paulo. Inicialmente, o ex-jogador destacou o ambiente leve no Tricolor, que vem de três vitórias seguidas no Brasileirão. Como o clube luta pelo bicampeonato da Copa do Brasil e está nas oitavas de final da Libertadores, a pressão dos anos anteriores sofreu uma redução brusca.
“Quem está lá tirou uma geladeira das costas. Quem chega, já chega mais leve. Jogar no São Paulo, neste ano, está sendo muito mais leve do que era jogar no ano passado, retrasado e todos os outros anos. Tem um treinador muito bom.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
Apesar do ambiente positivo, Casagrande alertou que James Rodríguez pode atrapalhar o trabalho de Zubeldía. Isso porque, em caso de reintegração do meia ao elenco, o treinador pode encarar uma “obrigação” de escalar o colombiano, algo que ocorreu, recentemente, com Thiago Carpini.
“Tem um detalhe que o São Paulo vai ter que resolver, se não vai tumultuar tudo que o Zubeldía está fazendo, o James Rodríguez. Se ele não for vendido para algum time, o que você vai fazer com ele? Se a Colômbia chegar na semifinal ou final, ele volta sendo considerado um dos melhores da Copa América. Ele vai jogar? Se ele jogar, vai desmontar o encaixe que o Zubeldía está conseguindo fazer?”
“Se ele voltar para o São Paulo, ele vai achar que é o cara do São Paulo. Se o São Paulo não lidar com isso, vai ser uma pedra no sapato de todo mundo. O cara que não vai estar com vontade de treinar, não se esforça e cria incompatibilidade no grupo.”, alertou.
Casagrande vê dificuldade em controlar James Rodríguez
Principal jogador da Colômbia, James Rodríguez possui status de “dono” da seleção nacional. Levando em conta o cenário diferente no São Paulo, Casagrande acredita que o atleta não aceita a condição de ser apenas mais uma peça da engrenagem do Tricolor, motivo pelo qual o encaixe em campo fica totalmente inviável.
“Ele é um cara difícil de ser tratado. Ele quer ser titular e importante no time. Na Colômbia, ele é o cara. Todo mundo confia nele, é o 10 e capitão. Fica à vontade, dá até carrinho. Quando chega no clube, ele é mais um e não se aceita sendo mais um.”, opinou.
