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Casagrande, em entrevista no podcast "Casão Pod Tudo" (Reprodução)
Casagrande vê brecha para três clubes disputarem o título do Brasileirão junto do Flamengo. Mesmo que o Palmeiras seja apontado como o grande rival, o ex-jogador não subestima Bahia e Botafogo. Enquanto isso, o São Paulo, que vive um momento de ascensão após um breve declínio, acabou ficando fora da projeção.
“Acho que Botafogo, Bahia e Palmeiras são os times que vão ficar brigando com o Flamengo.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
Em relação ao Flamengo, Casagrande acredita que Tite conseguiu colocar ordem na casa. Vencendo o Atlético-MG fora de casa, o Rubro-Negro possui três pontos de vantagem na liderança e pode disparar ainda mais na próxima rodada.
“O Flamengo é um grande time. Já faz tempo que o Flamengo é um grande time. Começou a oscilar principalmente no ano passado, em que não ganhou nada e estava uma confusão. Precisava de uma organização. Tá organizado. Jogou muito melhor que o Atlético-MG e merece estar na liderança.”, afirmou.
Longe da disputa pelo título, o Atlético-MG, até o momento, é uma das decepções do Brasileirão. Por conta dos resultados irregulares, Casagrande enxerga problemas de relacionamento que atrapalham o Galo, algo que motivou um alerta atrelado ao temperamento de Hulk.
“O time do Atlético-MG é bom. Mas tem algumas incompatibilidades de relacionamento. O próprio Hulk… ele ficou mais tranquilo (contra o Flamengo), mas ele recebeu muitas críticas merecidas na expulsão contra o Palmeiras. Ele quer apitar o jogo, toda hora reclama, quer colocar os torcedores contra o árbitro, abre os braços… isso atrapalha o time em campo, deixa todo mundo nervoso.”, analisou.
Casagrande sinaliza disputa de egos no Atlético-MG
Sofrendo quatro gols diante de Palmeiras e Flamengo, o Atlético-MG segue lidando com problemas na defesa. Além disso, Casagrande considera que a disputa particular entre Hulk e Paulinho, principais goleadores do Galo, também está afetando o desempenho.
“Às vezes, Hulk e o Paulinho brigam muito em campo. Já teve bate boca diversas vezes. Um gosta de fazer gol e o outro também gosta de fazer gol. Não é sempre que passam a bola. Eu vejo um pouco de competição acima do normal. Teve muito probleminha desse tipo no Atlético-MG, o que impede o time se desenvolver.”
“Quando todo mundo fazia gol, tava legal. Quando só um consegue fazer gol, começa a ter problemas […] O maior problema do Atlético-MG é o excesso de nervosismo, querer apitar o jogo e essas incompatibilidades. Eu estou falando que parece, não estou afirmando. Eu fui atacante e vejo esses detalhes.”, opinou.
