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Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Casagrande se encontra pouco animado ao falar da seleção. Após o empate diante da Colômbia, o ex-jogador rechaça totalmente o status do Brasil em ocupar o posto de favorito na próxima Copa do Mundo. Em 2022, o mesmo prognóstico já havia sido feito, algo que ficou mais evidente com a sinalização de uma geração sem muitos talentos.
“A quantidade de talentos diminuiu absurdamente. Eu não acho que é uma geração espetacular. Não acho que dá para fazer um time super competitivo para chegar como favorito na Copa do Mundo.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
“Já não achava em 2022, e era criticado para caramba porque falava que a seleção brasileira não era favorita, e agora é menos agora ainda.”, acrescentou.
Abordando o atual grupo do Brasil, Casagrande enxerga apenas Vinícius Júnior e Rodrygo como protagonistas. Neste cenário, levando em conta o desempenho no Real Madrid, todos os outros jogadores são vistos em um patamar secundário.
“Protagonistas de ponta que temos na seleção brasileira são o Vinícius Júnior e o Rodrygo. São protagonistas no maior clube da história. Ser cara que faz gol em final de Champions League, que decidem semifinal, que viram partidas perdidas… os outros jogadores da Europa não são protagonistas. O Paquetá é protagonista no West Ham, mas é um time médio.”, afirmou.
Casagrande avalia o Uruguai acima do Brasil
Encarando uma pedreira no mata-mata da Copa América, o Brasil terá que desbancar o Uruguai para seguir adiante no torneio. Totalmente convicto, Casagrande apontou o time de Marcelo Bielsa sendo amplamente superior em relação aos comandados de Dorival Júnior.
“O Uruguai tem mais protagonistas em times importantes que o Brasil. A Argentina tem mais protagonistas que o Brasil. A geração do Uruguai é muito melhor que a seleção brasileira. O Brasil até pode eliminar, mas o Uruguai é muito melhor.”, opinou.
